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    Björk Digital no Brasil: prepare-se para uma imersão em realidade virtual
    Foto: Reprodução
    Björk Digital no Brasil: prepare-se para uma imersão em realidade virtual
    POR Camila Yahn

    O MIS acaba de anunciar que vai receber a mostra Björk Digital em junho deste ano.

    A exposição-instalação reúne tecnologia e arte para ilustrar de forma contemporânea e artística as imagens poéticas das músicas da cantora islandesa. Com curadoria do MIF (Manchester Internacional Festival), a mostra é dividida em seis sessões, compostas por realidade virtual e elementos audiovisuais imersivos que demandam a interação dos visitantes. Björk Digital já passou por Tóquio, Barcelona, Cidade do México, Moscou, Montreal, Sidney, Londres, Los Angeles e Buenos Aires, entre outras cidades.

    Esta não é a mesma exposição criada pelo MoMA em 2015, que chama-se somente Björk. A montagem do museu novaiorquino recebeu uma avalanche de críticas ruins por não conseguir entregar a imersão high tech que prometia. Alguns vídeos encomendados pelo MoMA estão em Björk Digital, mas a diferença é que esta exposição que vem ao Brasil parece mais intimista e oferece uma conexão mais profunda ao universo da cantora através da realidade virtual.

    Björk Digital estreou em Sidney, Austrália em 2016 e tem, desde então, estreado em festivais como o Sonar, em Barcelona, ou o festival da Red Bull em Montreal. E em muitas ocasiões ela fazia DJ sets na abertura ou produzia super concertos, como o acústico no Royal Albert Hall para a abertura da exposição em Londres.

    A própria Bjork acompanhou cada detalhe, compartilhando em suas redes teasers, aberturas e entrevistas.

    Black Lake, dirigida por Thomas Huang, mostra Bjork nas montanhas da Islândia e foi lançada no MoMA

    Pioneira da realidade virtual, ela contou à imprensa internacional que nos últimos dois anos que antecederam a abertura da exposição descobriram muitas novidades no mundo da realidade virtual. “Mas, obviamente, muitos dos enigmas são sobre o ponto de vista do espectador ou de quem está escutando com o headset e o ponto de vista do performer. Há MUITA liberdade e é bom tomar cuidado pois as pessoas podem eventualmente sentir náusea, como se estivessem em um barco. Mas nós tentamos incluir todas as novas possibilidades”. 

    Björk tem apostado forte da realidade virtual. Para ela, a tecnologia vai reinventar o teatro, shows ao vivo, esporte, a pornografia e até a forma como a gente usa o Skype hoje, “um Skype em RV será muito mais íntimo e pessoal”.

    Inspirada principalmente pelo álbum Vulnicura, Björk Digital é então uma jornada visual e auditiva imersiva que mostra trabalhos digitais e em video feito em colaboração com grandes artistas e programadores, unindo seu legado visualmente impactante a novas tecnologias e novas maneiras de experimentar uma exposição. Entre esses colaboradores estão artistas, performers e cineastas como Michel Gondry,  Arca, Andrew Thomas Huang e Leila Arab. “A gente acaba se conhecendo e virando o professor um do outro. A gente cresce através das colaborações e vamos puxando o outro junto”, diz Bjork.

    Poster da exposição Bjork Digital no Brasil / Cortesia

    Poster da exposição Bjork Digital no Brasil / Cortesia

    Em outras montagens, o passeio pela mostra durava 90 minutos, período em que você poderia vivenciar uma conexão sensorial com a artista através de imagens 3D, wraparound sound, videos panorâmicos e controles de realidade virtual de forma que você se desconecta do seu universo para entrar no universo dela. “Acho que temos que inserir humanidade na tecnologia, alma. Estou usando a tecnologia para chegar mais perto das pessoas e ser mais criativa”.

    Vulnicura é um de seus álbuns mais pessoais e foi feito após o término de seu relacionamento com o artista Matthew Barney.

    Björk Digital é apresentada pelo Ministério da Cidadania e Vivara, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com produção da Dueto Produções.

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