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    Branding musical: artistas devem entregar pacote completo, e não só música
    Branding musical: artistas devem entregar pacote completo, e não só música
    POR Redação

    Marcos Hermes, Spetto e Pedro Zaz durante debate no festival SIM São Paulo ©José de Holanda/Divulgação

    O músico não pode mais se preocupar somente em fazer música. Ele precisa entregar um pacote completo, que inclui posicionamento nas redes sociais, a forma como se veste e a linguagem visual da capa dos álbuns, entre outros. O “branding” musical foi o principal ponto do debate travado na quinta-feira (05.12) entre Philippe Cohen-Solal, do Gotan Project, o fotógrafo Marcos Hermes, e os VJs Spetto e Pedro Zaz, que participam do festival SIM São Paulo.

    Marcos Hermes e Philippe Cohen-Solal

    O francês Philippe Cohen-Solal afirmou que música é arte, não realidade, e por isso é importante usar de todos os recursos disponíveis para fazer o público entrar na “viagem” do artista. Um dos artifícios a que o trio sempre recorre é o figurino. “Jamais uso uma roupa do dia a dia para me apresentar”, disse, explicando que as músicas e os shows do grupo têm muitos elementos digitais, e que a roupa é uma forma de mostrar que, apesar das inovações, a música não deixa de ser tango.

    A imagem, explicou Philippe, sempre foi muito importante para o Gotan, pois a proposta era fugir do tango tradicional e inovar – o que resultou no tango nuevo, que mistura o ritmo com música eletrônica. Mas não bastava fazer algo novo apenas musicalmente. Para passar a mensagem correta, era necessário abrir mãos dos clichês, como a foto do bandonéon e da rosa vermelha. Por isso, a imagem de capa do primeiro álbum é uma espécie de tatuagem com o nome da banda, que remete a algo mais atual, o que na época era estranho para um grupo de tango. Em todas as capas, a banda sempre procurou se afastar dos clichês, até que chegou um ponto em que o Gotan estava sendo muito copiado. “Aí achamos que era a hora de voltar para o clichê e resolvemos usar uma rosa, para nos diferenciar.”

    O fotógrafo Marcos Hermes falou sobre seu trabalho com artistas internacionais, como Kiss e Black Sabbath, e destacou a importância da pesquisa. “Antes de começar, eu ouço tudo dos caras. O melhor trabalho que você pode fazer para uma banda não é o mais sofisticado, mas o que mais tem a ver com os caras, com o som da banda.” Neste ano, ele acompanhou a turnê do Black Sabbath pela América Latina, e as fotografias estarão em um livro da banda, ainda a ser lançado.

    O festival SIM São Paulo se estende até domingo (8.12) com debates, palestras e shows. Saiba mais sobre o evento aqui.

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