Quem vai chamar atenção em 2011? Essa é a pergunta que todo fã de música faz em janeiro. O portal FFW _com antenas ligadas para o que vem por aí_ adianta nesta lista os artistas que podem não estar surgindo agora, mas tem neste ano que começa o momento certo para explodir. No entenda apenas hype ou polêmica: o importante é olhar para frente, mas também para o novo e quem propõe coisas novas.
Confira:
Zoo Kid – Archie Marshall não tem “kid” no nome por acaso. O adolescente inglês tem profundidade emocional digna de um músico muito mais velho. E uma afinidade grande com guitarra. Vai longe.
Warpaint – Entrou no (desgastado, mas ocasionalmente brilhante) radar da BBC e produz um rock com grunge injetado na veia – que deve influenciar muitas garotas por aí.
Anna Calvi – lança seu disco de estreia dia 17. Imagine uma sobrinha musical de PJ Harvey tocando o repertório dramático de Edith Piaf.
Leo Cavalcanti – Lançou seu disco de estreia, “Religar”, no final de 2010. Apadrinhado pela crítica, o garoto tem uma voz potente e repertório versátil que vai do mais cerebral pop.
Juliana Erre – Ainda na incubadora, deve crescer seu séquito de fãs ao divulgar o álbum “Juliana R”, lançado no final de 2010 pela YB Music (mesma gravadora de Nina Becker, Cidadão Instigado e outros nomes de calibre).
James Blake – Se alguém tem talento para transformar o hype (exagerado) do dubstep em uma vontade global, essa pessoa é Blake. O segredo dele é bem particular: ir do dubstep em direção à “canção” tradicional, com elementos de soul e pop.
Woon – Seguindo os mesmos passos de Blake, Jamie Woon mistura elementos de dubstep com pop, numa pegada mais radiofônica e com melodias mais acessíveis. Muitos remixes à vista.
Rafael Castro E Os Monumentais – Circulando pelas beiradas no melhor da cena nacional _é parceiro, em especial, de Tulipa Ruiz_ Castro refinou seu repertório ao longo dos últimos anos. Mais importante que isso, o momento parece apropriado para ele: um revival da balada de mpb, derivada de Roberto, Erasmo, Moraes Moreira…