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    O Corvo
    O Corvo
    POR Redação

    John Cusack como Edgar Allan Poe em “O Corvo” ©Reprodução

    Dificuldades financeiras, alcoolismo e problemas de saúde (físicos e mentais), aliados a uma criatividade mórbida, porém brilhantemente ilimitada, deram vida a histórias fantásticas que marcaram não apenas a literatura americana, mas precederam a criação de um gênero – ao lado de Jules Verne, Edgar Allan Poe (1809-1849) é considerado um dos pioneiros na criação de obras de mistério e terror. A biografia de Poe, assim como seus contos e novelas, é envolva em dúvidas; sua morte, por exemplo, não tem causa conhecida até hoje. Aproveitando-se dessas incertezas, James McTeigue, alçado à fama ao dirigir o bem-sucedido “V de Vingança”, desenvolveu seu mais novo projeto, “O Corvo” (“The Raven”), que estreia no Brasil nesta sexta-feira (18.05).

    O filme traz John Cusack no papel de Poe – o roteiro, escrito por Ben Livingston e Hannah Shakespeare, é uma espécie de fusão entre a vida do escritor e suas histórias. É criado um cenário fictício onde, ao mesmo Poe que é considerado o pai das fábulas de detetives, é “oferecida” a chance de desvendar crimes: em (uma bem reconstruída) Baltimore do século 19, inicia-se uma série de assassinatos baseados nos contos do escritor. Reconhecendo a ideia por trás dos homicídios, o detetive Fields (Luke Evans), convida o imaginário Poe de Cusack para auxiliá-lo. O problema de “O Corvo”, no entanto, é a dificuldade de conciliação entre a trajetória doentia do escritor em seus últimos dias (período em que a película teoricamente se passa), o astuto investigador “à la Sherlock Holmes” e o homem romântico apaixonado pela rica Emily Hamilton, personagem interpretada por Alice Eve.

    John Cusack como Edgar Allan Poe em “O Corvo” ©Reprodução

    Sem um gênero muito bem definido, o longa-metragem transita entre o mistério, o suspense, o romance e até o humor. Entre tantas propostas, “O Corvo” se perde em boas ideias – o que é lamentável já que Cusack é um ótimo ator, mas que não tem tido a oportunidade de mostrar seu potencial nos últimos anos; ao mesmo tempo em que Poe, em sua genialidade soturna, merecia tributos com roteiros mais bem amarrados. No entanto, como já dito em tantas outras ocasiões, como em “A Toda Prova” ou “Diário de um Jornalista Bêbado”, o cinema é uma arte ampla o suficiente para integrar diversas propostas. Se em “Shame” é dada a rara chance de vislumbrar os rumos da humanidade, no filme de McTeigue é possível entreter-se – e, quem sabe, interessar-se pela obra envolvente de Poe. Para os interessados, já adiantamos: “O Corvo”, não o longa, mas o poema, é um ótimo começo.


    Os pôsteres de “O Corvo” ©Reprodução

    – Trailer de “O Corvo”, de James McTeigue:

    + Confira abaixo mais imagens de “O Corvo”:

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