FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Oscar 2019: como a necessidade por diversidade refletiu na premiação
    Spike Lee / Reprodução
    Oscar 2019: como a necessidade por diversidade refletiu na premiação
    POR Redação

    A cerimônia do Oscar ontem passou por alguns ajustes, não apenas em termos de produção (não tinha um apresentador fixo, por exemplo), mas também em como a diversidade teve um reflexo na premiação.

    Entre os grandes vencedores da noite estão filmes que abordam a luta negra (Blackkklansman, If Beale Street Could Talk, Greenbook), o empoderamento negro (Pantera Negra), a diferença social (Roma) e a comunidade LGBTQI (Bohemian Rhapsody).

    Greenbook venceu como melhor filme e ator coadjuvante para Mahershala Ali. Este é seu segundo Oscar (o primeiro por Moonlight em 2017), o que o torna o segundo homem afro americano a receber dois Oscars, juntando-se a Denzel Washington.

    O Greenbook, ou The Negro Motorist Green Book, era um guia anual (publicado de 1936 a 1966) para viajantes afro americanos viajarem com segurança nos Estados Unidos. Eles enfrentavam perigos e inconveniências na estrada, que ia desde alguém declinar servir comida em um restaurante a prisão. A marca Pyer Moss também se inspirou no livro para sua coleção de Verão 18/19.

    Maharmasala Ali / Reprodução

    Mahershala Ali / Reprodução

    No Greenbook estavam os lugares e serviços amigáveis. Muitos americanos negros preferiam ter seu próprio carro e dirigir para evitar a segregação no transporte público. O escritor George Schuyler disse em 1930: “todos os negros que podem comprar um automóvel, faça-o o mais rápido possível para se livrar do desconforto, discriminação, segregação e insultos”.

    O que nos leva a Blackkklansman, filme brilhante de Spike Lee que venceu apenas como melhor roteiro adaptado – merecia mais prêmios. O longa consegue criar uma tensão crescente deixando o ápice para as últimas cenas, de maneira que deixamos a sala do cinema atordoados. Mas é também bonito, estiloso, com sacadas valiosas e a melhor cena de dança dos últimos tempos. Spike Lee fez um discurso e tanto, homenageando seus ancestrais e chamando para uma grande movimentação nas próprias eleições americanas (texto na íntegra ao final da matéria).

    Ele recebeu o prêmio das mãos de Samuel L. Jackson, jogando-se em seu colo, o que rendeu uma das imagens mais divertidas, emocionantes e postadas da noite.

    A outra imagem mais incrível (e fashion) da noite foi essa: ↓

    Billy Porter de vestido-smoking de Christian Syriano / Reprodução

    Billy Porter de vestido-smoking de Christian Siriano / Reprodução

    Black Panther levou três prêmios: trilha, design de produção e figurino, transformando Hannah Beachler e Ruth E. Carter (que já havia sido indicada em outras edições) nas primeiras afro-americanas a receberem um Oscar em suas respectivas categorias.

    Regina King venceu como melhor atriz coadjuvante do filme Se a rua Beale falasse. vale destacar outra estrela do filme, Kiki Layne, que estava entre as mais bonitas da noite, com um vestido rosa clarinho da Atelier Versace.

    Kiki Layne, de Atelier Versace / Reprodução

    Kiki Layne, de Atelier Versace / Reprodução

    Por fim, Roma, um dos grandes vencedores da noite, levou melhor direção e fotografia para Alfonso Cuarón e melhor filme de língua estrangeira. – faltou o de melhor atriz para Yalitza Aparicio. Roma é um mergulho na rotina de uma trabalhadora doméstica no México nos anos 70, evidenciando as diferenças sociais e as relações delicadas entre funcionário e patrão.

    Leia abaixo o discurso de Spike Lee após receber o Oscar:

    “The word today is “irony.” The date, the 24th. The month, February, which also happens to be the shortest month of the year, which also happens to be Black History month. The year, 2019. The year, 1619. History. Her story. 1619. 2019. 400 years.

    Four hundred years. Our ancestors were stolen from Mother Africa and bought to Jamestown, Virginia, enslaved. Our ancestors worked the land from can’t see in the morning to can’t see at night. My grandmother, who lived to be 100 years young, who was a Spelman College graduate even though her mother was a slave. My grandmother who saved 50 years of social security checks to put her first grandchild — she called me Spikie-poo — she put me through Morehouse College and N.Y.U. grad film. N.Y.U.!

    Before the world tonight, I give praise to our ancestors who have built this country into what it is today along with the genocide of its native people. We all connect with our ancestors. We will have love and wisdom regained, we will regain our humanity. It will be a powerful moment. The 2020 presidential election is around the corner. Let’s all mobilize. Let’s all be on the right side of history. Make the moral choice between love versus hate. Let’s do the right thing! You know I had to get that in there”.

    Não deixe de ver
    Beyoncé recebe prêmio de inovadora no I Heart Radio Awards 2024
    Madonna confirma show gratuito no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana
    Jennie, do Blackpink, na nova campanha da Chanel, o aumento dos lucros da Birkenstock, o primeiro perfume da Balmain e muito mais
    Georgina Rodriguez desfila com camisa de CR7 em Paris
    Emma Watson, Solange Knowles, Bruna Marquezine e mais: as celebridades na Milão Fashion Week
    Beyoncé assiste sobrinho desfilar na NYFW
    Taylor Swift, Miley Cyrus, Lana Del Rey, Doja Cat e mais looks do Grammy 2024
    Quem é Gabb? Conversamos com o criador que é o novo hit do fashion Tiktok
    Beyoncé posta novas fotos na Bahia
    Jennie, do Blackpink lança sua marca solo AO Odd Atelier
    FFW