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    Sci-fi glam: capacetes da dupla de ouro Daft Punk têm até ar condicionado dentro
    Sci-fi glam: capacetes da dupla de ouro Daft Punk têm até ar condicionado dentro
    POR Camila Yahn

    A dupla Daft Punk na apresentação ao vivo no Grammy 2014 com capacetes criados especialmente para o evento ©Reprodução

    Cada vez que o Daft Punk aparece com seus capacetes de robôs, o público vem abaixo. Na apresentação mais recente, no Grammy 2014, de onde saíram com quatro prêmios, a dupla Thomas Bangalter e Guy Manuel de Homem Christo usou novos modelos (brancos), feitos especialmente para o evento.

    Os capacetes robóticos usados por eles estão entre as peças mais icônicas da história musical recente. E mesmo após anos de uso (desde 2001 eles aparecem dessa forma em público), o visual continua causando impacto.

    Mas perguntas surgem ao vermos os dois usando aquelas máscaras aparentemente pesadas, faça chuva, faça sol. Como e do que são feitos? Quem está por trás da produção? Quanto custa? Eles sofrem de calor? Como respiram?

    Como é possível imaginar, para a dupla de ouro da eletrônica pop, os modelos são super elaborados, hi-tech e custam caro.

    Os capacetes usados para apresentações ao vivo, por exemplo, têm até ar condicionado dentro e um sistema de comunicação infiltrado. Os meninos também podem contar com controles de mão customizados e uma mochila de “homem do espaço” com cabos conectados à parte de trás de suas cabeças. Já os modelos que vemos nas revistas ou capas de disco são produzidos em um material mais fotogênico, que fica bonitão na foto.

    Um capacete pode custar até US$ 14 mil por conta dos materiais necessários e do trabalho de construção. A empresa que fez os primeiros modelos é a Alterian Inc., de Tony Gardner, que cria efeitos especiais para o cinema. Entre os desafios, estava a elaboração de um sistema que pudesse digitar respostas para o público no visor do capacete (como Human ou Smile, e que levam o povo ao êxtase). “Nós estamos interessados na linha entre ficção e realidade, criando essas personas ficcionais que existem na vida real. Para nós é sci-fi glam”, diz Bangalter à imprensa internacional.

    Em um vídeo produzido pela revista de música eletrônica “Mix Mag”, vemos o processo de criação dos primeiros capacetes do Daft Punk. A ideia de buscar uma estética que traduzisse a música do duo veio do filme “The Day the Earth Stood Still”; é muito fácil olhar para imagens do filme e reconhecer o Daft Punk lá. Veja abaixo:

    Em 2010 implementaram de vez painéis de LED e um chromo lustroso, que deixa a superfície cada vez mais brilhante. Em 2013, Hedi Slimane colocou a dupla na campanha da Saint Laurent vestindo dois modelos do clássico Le Smoking, inteiramente bordados por paetês. A evolução não para, afinal, é parte do espetáculo. “Nós não somos performers, não somos modelos… Não seria muito divertido para o público olhar para os nossos rostos”, Homem-Christo diz à revista “Rolling Stone”. “Já os robôs nos tornam pessoas emocionantes.”

    Após deixarem o Grammy como grandes vencedores da noite (Disco do Ano, Single do Ano, Performance Pop Duo e Álbum de Música Eletrônica), Thomas e Guy poderiam ainda faturar algum com um merchandising de seus icônicos capacetes. Réplicas são vendidas em sites especializados em construir “capacetes do Daft Punk” e chegam a custar milhares de dólares em endereços como o eBay, segundo o “The Wall Street Journal”. O americano Harrison Krix largou seu trabalho em uma agência de publicidade para se dedicar a esse “negócio”.  Porém, após receber um email nada agradável de um representante da dupla, ele agora não vende mais, só ensina como fazer em tutoriais de vídeo “crie seu próprio capacete do Daft Punk”, que atingem os três milhões de views.

    Lembrando que o DP tem todos os copyrights possíveis em cima do conceito do capacete e não abre brecha para negócios que se aproveitem de seu nome. Mesmo assim, a produção de alguns modelos rola solta e com um aviso: leva até um ano para ficar pronto e sai por alguns milhares de dólares.

    O que seria do Daft Punk sem os capacetes? O impacto seria o mesmo? O quanto o visual e efeitos especiais são importantes para embalar o público em uma apresentação ao vivo? No estilo de música escolhida por eles, sim, o visual pode te transportar para um outro nível de experiência.

    Mas para esses ícones anônimos, além de um negócio, é também uma oportunidade de se ter sossego mesmo sendo ultrafamosos. “Essa é boa: com as máscaras, não tem pessoas vindo até mim o tempo todo e me lembrando do que eu faço, quem eu sou. É bom ter a chance de poder esquecer”, diz Thomas.

    Veja abaixo alguns momentos de máscaras e capacetes na trajetória do Daft Punk:

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