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    Silene Zepter
    Silene Zepter
    POR Augusto Mariotti

    A modelo, cantora e ilustradora Silene Zepter ©Reprodução

    Quem já tinha idade suficiente para acompanhar o vai e vem das modelos durante a década de 1990 lembra-se bem de Silene Zepter. Parte da geração que também lançou Cassia Avila e Isabella Fiorentino, ela estava em todas as passarelas e chegou a ser uma das modelos preferidas de estilistas como Alexandre Herchcovitch e Fause Haten.

    Em 2000, foi convidada para entregar o prêmio de melhor estilista do ano a Fause, em evento realizado no Teatro Municipal e fez isso… nua. Linda e nua, surpreendeu a todos na plateia.

    Silene largou as passarelas – hoje só aceita convites especiais – e passou a se dedicar à música e à arte dramática. Porém, uma outra descoberta, também dentro da esfera artística, está tomando um rumo inesperado em sua vida: ela agora passou a desenhar. E é no Instagram onde posta imagens dos trabalhos que começou a fazer há cerca de cinco meses. “Nunca na vida desenhei! Foi um processo muito orgânico”, conta.

    O primeiro desenho ©Silene Zepter

    Tudo começou em uma viagem à praia, quando começou os primeiros rascunhos, sem pretensão, de meninas feitas com traços simples e sem cor. Ao voltar para São Paulo, começou a preencher os desenhos com giz pastel, resultando ainda em mais suavidade. E conforme ia fazendo, postava no Instagram. Não demorou muito para surgirem os comentários. “Eu até pensei: peraí, gente, tem alguma coisa errada”, lembra. “Como nunca estudei Artes Plásticas, achava que meu trabalho não tinha valor, mas o retorno positivo das pessoas me entusiasmou para fazer mais ainda”.

    Silene conta que suas meninas também não são planejadas, apenas vão surgindo. “Elas têm uma certa melancolia. Representam o outro lado da moda. É uma garota que não é só bonita, tem seus dramas também. Gosto de dizer que são garotas inteiras”. Agora, o próximo passo é expor sua série de desenhos. “Estou pensando em fazer uma exposição, moldurar meus quadrinhos e mostrar para as pessoas. Acho legal não ficar só pra mim”.

    Até hoje adora “modelar” (é agenciada pela Ford Models), mas seu foco, há alguns anos, está no trabalho artístico. Acaba de se formar como atriz no Teatro-Escola Célia Helena e está voltando a cantar. “Tinha parado de medo”, diz. Assim como aconteceu com a ilustração, Silene começou a cantar de forma intuitiva e orgânica, sem se preocupar com a técnica. “Comecei a achar que não era capaz”. Quando descobriu que é hiperativa e tem um QI acima da média, passou a ser mais carinhosa com ela mesma. “Não preciso ficar me escondendo só porque não tenho técnica”.

    Silene está em um daqueles momentos mágicos, de muitas descobertas. “Estou fazendo tudo com muita calma, seguindo meu coração e deixando a coisa acontecer”. Veja na galeria abaixo mais dos desenhos de Silene.

    + Acompanhe Silene no Instagram: @silenezepter

    Esta coluna foi publicada na coluna de Paulo Borges, na revista “Isto É Gente”

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