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    CdC inverno 2010: Gêmeas
    CdC inverno 2010: Gêmeas
    POR Redação

    Quem precisa de um tema quanto se tem emoções? As irmãs Carolina e Isadora Krieger, estilistas da grife Gêmeas, não quiseram basear seu Inverno 2010 num assunto específico. Em vez disso, preferiram construir toda uma coleção em torno dos sentimentos que a música “Everybody’s Gotta Learn Sometimes” – trilha sonora do filme “Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças”, por Beck – desperta em cada uma delas. Relembre no vídeo abaixo:

    No primeiro momento, as emoções da dupla transbordam no romantismo traduzido em babados e alguns drapeados que decoravam os ótimos vestidos estilo Anos 20 – formas soltas e alongadas, com cintura na altura do quadril – que se relacionam tão bem com a identidade da grife. Não é de hoje que as irmãs apostam nessa referência para falar de uma mulher romântica e delicada, ainda que forte e segura, exatamente como aquelas que trocavam os espartilhos pelos achatadores de seios e vestidos alongados que não marcavam o corpo.

    Depois do primeiro impacto, fica claro que as emoções das gêmeas também são puras e inocentes, traduzidas nos bordados de gatinhos, ursos, balões e casinhas, potencializando o tom lúdico da apresentação que aconteceu no Parque da Luz. Afinal, existe algo mais pueril do que uma tarde de domingo no parque?

    Se a doçura parece exagerada, as irmãs botam uma pitada de amargor nos recortes geométricos de tecidos pesados (como a camurça) para atingir formas mais rígidas. Na tentativa de realçar mangas e ombros e de conseguir dar o contraponto, a dupla derrapou de leve nesses looks.

    Mesmo assim, Carol e Isadora mostram sinais de evolução. Sem desgastar sua imagem ou desvirtuar da identidade que criaram, as irmãs apresentam novas propostas e imagens frescas, mas que ainda se relacionam totalmente com seu público-alvo.

    No primeiro momento, as emoções da dupla transbordam no romantismo traduzido em babados e alguns drapeados que decoravam os ótimos vestidos estilo Anos 20 – formas soltas e alongadas, com cintura na altura do quadril – que se relacionam tão bem com a identidade da grife. Não é de hoje que as irmãs apostam nessa referência para falar de uma mulher romântica e delicada, ainda que forte e segura, exatamente como aquelas que trocavam os espartilhos pelos achatadores de seios e vestidos alongados que não marcavam o corpo.

    Depois do primeiro impacto, fica claro que as emoções das gêmeas também são puras e inocentes, traduzidas nos bordados de gatinhos, ursos, balões e casinhas, potencializando o tom lúdico da apresentação que aconteceu no Parque da Luz. Afinal, existe algo mais pueril do que uma tarde de domingo no parque?

    Se a doçura parece exagerada, as irmãs botam uma pitada de amargor nos recortes geométricos de tecidos pesados (como a camurça) para atingir formas mais rígidas. Na tentativa de realçar mangas e ombros e de conseguir dar o contraponto, a dupla derrapou de leve nesses looks.

    Mesmo assim, Carol e Isadora mostram sinais de evolução. Sem desgastar sua imagem ou desvirtuar da identidade que criaram, as irmãs apresentam novas propostas e imagens frescas, mas que ainda se relacionam totalmente com seu público-alvo.

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