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    Chanel vence processo contra brechó de luxo

    O que esse caso pode significar para o futuro do segmento de revenda

    Chanel vence processo contra brechó de luxo

    O que esse caso pode significar para o futuro do segmento de revenda

    POR Vinicius Alencar

    Não é de hoje que grandes marcas, especialmente as com um extenso legado e procuradas por colecionadores, vêm criando formas de se blindarem do mercado secundário – houve um crescimento exponencial de brechós de luxo e plataformas de revenda.

    O que aconteceu

    Em janeiro, a Chanel abriu uma processo judicial no valor de 4 milhões de dólares contra o incensado brechó de luxo What Goes Around Comes Around que se autodenominava “um dos maiores acervos de bolsas da Maison Chanel”. O resultado? A francesa ganhou! Agora, com o veredicto, a discussão volta a ser repensada. No site próprio da WGACA letras garrafais surgiram: “não somos licenciados a nenhuma marca”. 

    E agora?

    “De agora em diante, outros revendedores devem ter cuidado e divulgar o seu processo de autenticação sem alegar que algo é inequivocamente autêntico”, disse Susan Scafidi, fundadora do Fashion Law Institute. “A maior implicação do veredicto é que a revenda subitamente se tornou um negócio perigoso”, acrescentou ela, “porque mesmo os revendedores e autenticadores mais bem-intencionados podem cometer erros de vez em quando”. Em 2022 a Louis Vuitton abriu investigação após uma cliente ter comprado bolsa falsa na loja da marca na China. 

    Cenário nacional dos brechós de luxo

    No Brasil, Gringa, Pretty New, Enjoei, Etiqueta Única, por exemplo, estão entre os principais brechós de luxo que vendem bolsas usadas. No entanto, as promessas de verificações de autenticidade e os especialistas responsáveis por elas ainda habitam um lugar nebuloso e carecem de mais transparência. 


    Os brechós de luxo estão em risco?

    As conclusões não sã0 uma “sentença de morte” para o mercado secundário, segundo Zachary Briers, sócio da Munger, Tolles & Olson. “Você pode investir mais em autenticação e conformidade interna para garantir que não está ultrapassando os limites quando se trata de materiais de marketing”, disse Briers ao BoF em janeiro, antes do veredicto. Porém, como garantir aos clientes que o processo de autenticação prometido na negociação é confiável? É justamente isso o que coloca em risco o futuro do segmento.

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