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    Com desfile em campo de lavanda, Jacquemus se firma como um dos grandes nomes de sua geração

    Simon Porte Jacquemus celebrou 10 anos de sua marca na segunda (24.06) e se firmou de fato como um dos grandes criadores de imagem de sua geração. Seus desfiles são sempre lindos e emocionantes e rendem belos posts no Instagram. Mas desta vez, ele se superou ao escolher um campo de lavanda como cenário.

    Para mostrar sua coleção de Verão 2020, com as linhas feminina e masculina juntas pela primeira vez, ele escolheu Valensole, no sul da França, a poucos quilômetros de sua casa de infância e uma região famosa pela abundância de lavanda.

    As modelos caminhavam em uma passarela pink criada pelo Bureau Betak, no meio de um grande campo de lavanda, uma “passarela” de sonhos que é também uma homenagem aos artistas Christo e Jeanne-Claude, e à obra The Arrival of Spring in Woldgate, East Yorkshire, que o artista David Hockney apresentou na Royal Academy em 2011. “Com essa passarela, muita gente vai apenas lembrar da lavanda, mas outras verão uma similaridade com a pintura do Hockney”, disse ao site da Vogue britânica.

    The Arrival of Spring in Woldgate, East Yorkshire, de David Hockney / Reprodução

    The Arrival of Spring in Woldgate, East Yorkshire, de David Hockney / Reprodução

    As pinturas de Hockney, Paul Cézanne e Jean Lurçat foram o ponto de partida da coleção, que recebeu o nome de Le Coup de Soleil (a explosão do sol).

    Na trilha, Moments of Love, do Art of Noise; Camile, de Georges Delerue; e Betty et Zorg, de Gabriel Yared.

    Aos 29 anos, na ativa desde os 19, Simon tem em seu círculo de clientes nomes como Rihanna, Beyoncé (que compra direto pelo e-commerce, como qualquer outra mulher) e Dua Lipa. Essa conquista, para ele, é o melhor elogio. “Não porque elas são estrelas, mas porque elas têm tudo e escolhem usar Jacquemus”.

    Outro ponto que traz à tona, especialmente com seus desfiles fora de Paris, é o fato que ele quer ser uma voz que mostra que há vida além de Paris. “Eu moro em Paris, meu ateliê está lá, todo o meu time também e eu amo. Mas é importante mandar uma mensagem positiva de que você pode vir de outro lugar. Quando comecei, tinha 19 anos, olhava para os designers e me sentia tão distante deles. Eles não falavam comigo, nem com minha mãe, minha tia…”, relembra. O garoto do campo que sonhava chegar em Paris realizou seu sonho e agora volta pra casa. “Quando as pessoas me perguntam onde quero estar em 10 anos, eu digo: feliz. Quero seguir uma trilha que me leve à felicidade”.

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