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    Com figurino da Prada, “The Great Gatsby” resgata o glamour dos anos 1920
    Com figurino da Prada, “The Great Gatsby” resgata o glamour dos anos 1920
    POR Redação

    Croquis de Miuccia Prada para o filme “The Great Gatsby” ©Divulgação

    A colaboração de Miuccia Prada com Catherine Martin, da equipe de figurino do filme “The Great Gatsby”, já havia sido anunciada, mas apenas nesta segunda-feira (21.01) é que foi divulgada parte dos croquis da estilista italiana. De acordo com a “Vogue” britânica, a parceria rendeu cerca de 40 modelos, que, em sua maioria, foram produzidos a partir dos arquivos da Prada e da Miu Miu.

    “The Great Gatsby”, dirigido por Baz Luhrmann, é baseado na obra do escritor americano F. Scott Fitzgerald e se passa em 1922. Em virtude do período histórico, o figurino feminino do longa-metragem traz mulheres recém-libertas do espartilho, com vestidos de silhueta tubular que deixam braços e parte das pernas à mostra. Maquiagem e cabelo seguem a “cartilha” de Louise Brooks e Josephine Baker: na boca, tons avermelhados, como o carmim, e nos olhos, muito rímel; já os cabelos, curtos e com pontinhas saindo das orelhas até a maçã do rosto.

    – Trailer de “The Great Gatsby”, com estreia no Brasil prevista para o dia 14 de junho:

    Mas, voltando ao figurino, as peças, confeccionadas em diversos tecidos, como veludo e variações de seda, trazem aplicações de cristais, paetês e franjas, além de peles. “Nossa colaboração com [Miuccia] Prada remete ao gosto europeu que estava surgindo entre a aristocracia da Costa Leste [dos Estados Unidos] nos anos 1920”, comentou Catherine Martin, que ainda adicionou: “A moda desse tempo viu o desenvolvimento de uma dicotomia entre aqueles que aspiravam ao look dos privilegiados da Ivy League [grupo de oito universidades privadas do Nordeste dos Estados Unidos], e aqueles que aspiravam ao glamour europeu, sofisticação e decadência.”

    Croquis de Miuccia Prada para o filme “The Great Gatsby” ©Divulgação

    A verdade é que a moda adotada até o final da década de 1920 reflete realmente o momento de prosperidade pela qual passava a sociedade americana, enriquecida após a Primeira Guerra Mundial, mas que acabou em 29 de outubro de 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York. Assim, a atmosfera do filme, permeada pelo jazz, é de riqueza, luxo e euforia, que são apresentados a partir das grandes festas oferecidas por Jay Gatsby, interpretado por Leonardo DiCaprio. Os personagens masculinos são, indiscutivelmente, maioria, mas seus figurinos não diferem muito: smoking, ternos e flores e lenços na lapela, enquanto os papeis femininos, preenchidos por Carey Mulligan, Isla Fisher e Elizabeth Debicki carregam a tal sofisticação a que Martin se referiu.

    Carey Mulligan e Elizabeth Debicki nos pôsteres de “The Great Gatsby” ©Reprodução

    Esta, no entanto, não é a primeira colaboração entre Prada, Luhrmann e Martin. Em 1996, no segundo filme do diretor australiano, “Romeu + Julieta”, a estilista italiana criou o traje de casamento do protagonista, vivido por DiCaprio. E a figurinista, por sua vez, trabalhou no longa-metragem como designer de produção. Já em 2012, na exposição “Schiaparelli and Prada: Impossible Conversations”, do Metropolitan Museum of Art, em Nova York, Luhrmann e Prada voltaram a se unir para o desenvolvimento de um curta para a mostra.

    – “Schiaparelli and Prada: Impossible Conversation”, dirigido por Baz Luhrmann:

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