Daiane Conterato em uma de suas fotos preferidas, enviada pela própria ©Reprodução
Daiane Conterato (Ford Models) é presença garantida nos maiores desfiles das temporadas nacionais e internacionais de moda desde que fez seu debut em 2006, nas passarelas da Prada –- grife que lhe abriu portas e que a modelo considera sua “segunda família”. Desde sua estreia, ela continuou ganhando espaço na indústria. Nesta temporada de Verão 2013 não foi diferente. Sua beleza cai como uma luva para as marcas que desfilam em Paris, que normalmente exibem uma imagem forte e autoral. Daiane desfilou para Dior, Dries van Noten e Miu Miu, só para citar alguns.
Relembre a entrevista que fizemos com Daiane, em que ela fala sobre sua evolução na carreira:
Você começou a carreira cedo, aos 14 anos, quando se mudou pra São Paulo, certo? Ser modelo é algo que você sempre teve vontade de fazer?
Isso mesmo, minha primeira viagem foi para São Paulo, onde passei seis meses. Mas tudo isso de virar modelo ainda era novidade para mim. Nunca nem imaginava. Obviamente sempre escutei de familiares e amigos, que como era alta e magra deveria tentar. Mas minha mãe sempre me disse que se um dia isso tivesse que acontecer, aconteceria naturalmente. E olha o que o destino me trouxe!
E hoje, você se vê fazendo outra coisa além de modelar?
No momento estou ligada inteiramente a minha carreira. Cuido de mim, meu corpo e da minha família. Mas penso em outras coisas sim, gosto muito de culinária. Quem sabe no futuro não invisto mais nisto…
Antes de começar a trabalhar como modelo, que visão você tinha da indústria da moda? Olhando de fora, como você imaginava que as coisas seriam?
Nunca fui muito ligada à moda, claro que como toda adolescente eu folheava revistas e tal, mas nada de mais.
E hoje que você já é uma insider, que conselhos você daria para preparar uma menina que quer ingressar no mundo na moda?
Olha, ser modelo envolve um conjunto de fatores muito grandes. Profissionalismo e garra são os principais. Mas uma modelo não pode nunca deixar faltar atitude, humildade, simpatia. É preciso ter a consciência de que não vai ser nada fácil, mas que o trabalho é bem recompensador.
A sua estreia internacional foi com tudo, em 2006, no desfile da Prada – grife para qual você continua trabalhando. Você tinha noção da importância desse seu primeiro desfile?
NUNCA imaginei a importância que esse desfile tinha sobre a minha carreira, só entendi o que estava acontecendo quando todos da minha agencia começaram a me ligar e me parabenizar! O que talvez tenha até sido melhor pra mim, não houve nervosismo algum antes ou depois do desfile… Pois eu realmente não tinha ideia de onde estava. (risos)
Como é a sua relação, hoje, com a Miuccia Prada?
Bom, já trabalhei com eles várias vezes, então eles são literalmente a minha segunda família! Conheço praticamente todos lá. Todos são pessoas maravilhosas, especialmente a Miuccia… Que com o tempo foi me cativando cada vez mais, uma mulher simples e cheia de estilo, e que sabe muito bem o que faz.
Como você sente a sua evolução ao longo dos seus anos como modelo? Ganhou auto-estima? Auto-confiança? Ou ficou mais crítica?
Claro, isso com certeza! Você definitivamente vai melhorando seu estilo, paladar, aparência e auto-confiança — isso é natural ao decorrer dos anos nesta profissão.
Quais são as coisas mais importantes que você aprendeu durante a sua carreira?
Minha carreira me proporcionou milhares e milhares de coisas boas, tudo que tenho hoje devo a minha profissão. Aprendi a ser mais responsável, mais corajosa, mais confiante, aprendi que a vida sempre reserva alguma coisa especial pra você, e que a família é o suporte mais importante para a felicidade.