Num momento em que todas as grandes marcas buscam assegurar suas identidades, num esforço nítido para agregar valor às suas criações, processos judiciais já não são novidade.
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A mais recente delas é o processo que a inglesa Burberry agora trava contra o Target, uma das maiores redes de supermercados dos Estados Unidos. O motivo, claro, o icônico xadrez da marca, criado na década de 1920 ainda como revestimento de casacos e adaptado como statement da indústria só em torno de 1990. O tartan escocês que virou o símbolo da marca inglesa passou, desde então, a ser copiado pelo mundo.
Basta uma rápida pesquisa no google para entender: marcas, inclusive as grandes, como a Banana Republic, possuem suas versões do “xadrez Burberry”. Um rápido passeio por mercados populares, como o bairro de Chinatown, em Nova York, ou até mesmo na rua 25 de Março, em São Paulo, são suficientes para entender o alcance da estampa. O problema com o Target, de acordo com o processo, iniciado na corte de Nova York, é a insistência. A marca acusa a rede de “copiar, repetida e notoriamente, as icônicas e luxuosas as estampas xadrez da Burberry“. Diferente de outros casos parecidos, o processo não foi causado por uma coleção em específico, mas sim pelo uso da estampa durante anos.