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    Documentário “Dior e Eu” mostra bastidores do primeiro desfile de Raf Simons para a grife
    Raf Simons, no filme “Dior e Eu”
    Documentário “Dior e Eu” mostra bastidores do primeiro desfile de Raf Simons para a grife
    POR Redação
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    “Dior e Eu”, que mostra bastidores do primeiro desfile de Raf Simons para a grife, estreia no Brasil em 27 de agosto ©Divulgação

    O aguardado documentário “Dior e Eu” (2014), do diretor Frédéric Tcheng, entra em cartaz no Brasil no dia 27 de agosto, com mais de um ano de atraso em relação à pré-estreia mundial no Festival de Tribeca, em abril do ano passado — o que não deve diminuir em nada a comoção que certamente vai causar nos fashionistas brasileiros.

    + “Girl in Dior”: a história em quadrinho sobre o estilista Christian Dior

    O documentário mostra imagens de backstage do primeiro desfile assinado por Raf Simons para a Dior, em julho de 2012. Tcheng, mesmo diretor de “Valentino: The Last Emperor” e “Diana Vreeland: The Eye Has to Travel”, usa palavras do próprio Christian Dior da década de 1940 para contar a história, o que deixa evidente que a ansiedade que passava em sua época muitas vezes é a mesma de Raf nos dias de hoje. O filme abre espaço para mostrar o nível de profissionalização, dedicação e competência dos profissionais que trabalham com o novo diretor criativo. Também apresenta Raf como um homem reticente, calmo, tímido, concentrado e que não perde o controle — apesar de mostra-lo vulnerável conforme o desfile se aproxima.

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    O diretor Frédéric Tcheng ©Divulgação

    Na época da estreia global, os veículos estrangeiros tiveram opiniões bastante divididas sobre o filme: a mídia especializada em moda se mostrou encantada com a história de Raf, enquanto  jornais e revistas de notícias em geral não acharam o filme muito interessante. Veja o que escreveu o “The New York Times“: “‘Dior e Eu’, de Frédéric Tcheng, um trabalho de promoção corporativa elegante e cativante sob o disfarce de um documentário, se desdobra como um episódio de ‘Project Runway’ com roupas melhores e orçamento maior, ou talvez um filme de Christopher Guest [como ‘O Primeiro Mentiroso’] sem senso de humor. Existem alguns momentos divertidos, com certeza, e alguns tocantes, mas o filme é menos sobre ideias ou emoções do que ilusões. Ele produz uma aura de suspense sem um sentido de risco real, e oferece aos devotos da moda uma fantasia atraente, superficial de conhecer o que acontece por dentro”.

    Para os amantes da moda, certamente será difícil não se deixar levar pelas lindas imagens de confecção dos vestidos e pela ansiedade nos minutos que precedem o início dos desfiles. Mas talvez a grande informação que devemos ter em mente é que trata-se de um filme bancado pela própria grife — com interesse de criar uma certa imagem e de transmitir uma certa informação para os consumidores. Tendo isso em mente, certamente o filme vale como um registro histórico desta era em que os estilistas são tão transitórios para as grifes. Se a ansiedade muitas vezes é a mesma independentemente da época, hoje os estilistas são uma peça facilmente substituível na indústria da moda. Bem diferente da época de Christian Dior.

    Assista ao trailer de “Dior e Eu”:

    Clique na galeria para ver mais imagens do filme.

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