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    Euphoria: como peças de Gosha Rubchinskiy e Eckhaus Latta foram parar na série mais falada do momento

    Desde que estreou, Euphoria tem causado ondas por diversos motivos. A série da HBO retrata um grupo de jovens da periferia da Califórnia, enquanto eles experimentam com sexo, drogas, amizades e relacionamentos profundos. Diretores como Xavier Dolan foi pro Instagram nesta semana elogiar publicamente o seriado.


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    It’s always a pleasure, if not a necessity, to share here the things I love. It’s not love until it’s shared, so… Euphoria discreetly came into my life a couple weeks ago. I saw the poster on a streaming platform. I’d seen a few adds and clips on Instagram. I came home one night and watched the first episode. I wasn’t sure I could relate to it at first – I’m a bit older than the characters now and, although we share some habits, we don’t share the same lives. But passed the second half of the second episode, it became clear what Euphoria is about. And really I don’t care to be right, this is what Euphoria is about, to me : trauma. How we deal with it. Overcome it. Turn it into something else. Most of the time : self-loathing, hatred, loneliness, and addiction. I’m familiar with all four. Of course, the show is gorgeously shot, with its extravagant night exteriors and suave neons. But what most resonated with me is everyone’s struggles, and the violence they either suppress, or succumb to, in order to surmount them. At such a young age. To see this youth aching for freedom and love, and survival in spite of the lack of love, or really just “bad love”, was shattering. Now, on a gayer note, I was in awe of all the cast. Every note was hit, every stare was right, every laugh too. Zendaya, Sydney Sweeney, Barbie Ferreira, Alexa Demie, Hunter Schafer, Jacob Elordi, Algie Smith, Maude Apatow, Angus Cloud, Alanna Ubach, Lukas Gage… the production designers, art directors and cinematographers who created this candy-like world of decadence, so coherent, so ironically pretty. And obviously, the work, the writing, the precision of Sam Levinson, whose mind and heart so clearly and gently seep through this show. The overwhelming joy I felt during the last scene of the show reminded me of how I felt when the characters in Magnolia burst into song… the shock, the almost-upset admiration I felt towards the audacity, the authenticity… You see something like Euphoria and feel the need to be better. The impulsion to create. So, thank you. Till then… x

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    Um dos pontos fundamentais do sucesso de Euphoria é o figurino criado pela stylist Heidi Bivens, que já trabalhou para revistas como i-D e Purple, e também assinou o figurino de filmes como “Spring Breakers”, de Harmony Korine. Há nas roupas usadas pelos personagens uma sensação de normalidade que nos permite relacionar com eles de uma forma mais direta e não aspiracional. O figurino é o mais comum possível, uma reprodução autêntica de como se veste a geração Z, levando em conta estilos e personalidades diferentes.

    Para criar o figurino, Heidi foi do brechó ao luxo, do underground da internet a marcas cult, de EBay e Etsy a lojas como Reformation e, claro, nas redes sociais.”No Instagram eu consegui achar muita coisa que não acharia entrando em uma loja ou comprando online. E foi ótimo porque pude usar a série também como uma plataforma para novos designers”, conta a i-D.  “Tive muita experiência positiva com as mídias sociais nesse seriado em particular, principalmente porque é uma parte tão importante da vida dos adolescentes hoje em dia”.

    A personagem principal, Rue (Zendaya), veste por exemplo Gosha Rubchinskiy (a camiseta de UFO usada no primeiro episódio que e é um aceno para sua sensação de outsider naquele momento), acompanhada de um All Star que pertence à própria atriz. Seu moletom beringela é uma das peças mais icônicas do figurino a ponto da HBO passar a vende-la nos EUA por US$ 44. “Essa é a sua ‘hero piece’, como se fosse sua mantinha de bebê, uma rede de proteção”, descreve a stylist. O streetwear também aparece pesado, representado por marcas como Stüssy, Aries Arise e, claro, um monte de Supreme.

    Já há perfis no Twitter e no Instagram dedicados à série e que não dão sinal de descanso mesmo com o fim da primeira temporada, que agora pode ser vista on demand. Sites como Worn on TV já têm praticamente os créditos de todos os looks das personagens.

    Vestido de Stella McCartney em Jules / Reprodução

    Vestido de Stella McCartney em Jules / Reprodução

    Jules (Hunter Schafer) se destaca por seu estilo mais lúdico e ousado, primeiramente inspirado no anime (sem spoilers, ela passa por uma transformação ao longo da história que se reflete na maneira como se veste). No início, ela usa muitos tons de rosa, sempre tem um tom de algodão doce suavemente combinando com sua pele branca e cabelos loiros rosados. Muitas das peças que Jules usa são da marca Eckhaus Latta, mas seu top escrito Girls é de Alexander Wang e o vestido rosa no episódio 4 é da coleção de Resort 2019 de Stella McCartney. E seus makes criados por Doniella Davy não ficam atrás – são sempre coordenados com o look.

    Hunter é uma jovem trans que já desfilou para marcas como Dior, Mary Katrantzou, Rick Owens e Erdem e faz sua (ótima) estreia como atriz em Euphoria.

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    Blink and you’ll miss these little lookies on Jules, Euphoria, Episode 3. Every time Jules is wearing a new outfit, she has new makeup. If there are 15 quick clips of Jules, there are 15 different makeup looks. 👀 #euphoriahbo #euphoriahbomakeup

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    Há umas sacadas também, como o conjunto Louis Vuitton fake usado por Maddie (Alexa Demie). Nesse específico, a figurinista se inspirou em Billie Eilish e como ela também adora usar fake LV. Maddie também usa um outro conjunto que poderia ser Chanel, mas não é. Um de seus looks que fizeram mais sucesso foi o set de bustiê jeans e calça com margaridas aplicadas da marca Miaou.

    Já Kat (Barbie Ferreira) é quem passa pela maior transformação. Se no início ela usa muito peças com estilo vintage e um óculos de grau que a colocaria direto numa campanha da Gucci, ao longo da história ela vai ficando mais confortável consigo mesma e explorando sua sexualidade. O que imediatamente se reflete no seu estilo.

    “Eu estava olhando para adolescentes reais”, diz Heidi Bivens. “Ia para a porta das escolas de ensino médio e ficava do lado de fora observando adolescentes quando eles saíam, só para ver o que realmente estava acontecendo: como eles se vestem, como eles têm acesso a roupas e onde compram”, explica.  E esse é um dos trunfos da série: a habilidade de Bivens em conceber um guarda-roupa que reflete autenticamente a maneira como os adolescentes urbanos se vestem hoje.

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