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    Indíce Zara: roupas estão mais caras no Brasil

     

    Indíce Zara: roupas estão mais caras no Brasil

     

    POR Redação

    Um dos países mais caros do mundo para se comprar roupas é o Brasil. As roupas por aqui tem um custo 3% mais caro do que nos Estados Unidos, segundo o Índice Zara, levantamento feito anualmente pelo BTG Pactual.

    Mesmo com o aumento, o poder de compra dos brasileiros aumentou devido à valorização de 9% do real em relação ao dólar no último ano de acordo com o mesmo relatório. No entanto, a mesma peça continua cara, o ano passado o valor era 102% maior para o cliente brasileiro do que o estadunidense, enquanto este ano o número caiu para 85%.

    O índice Zara analisa os preços de 12 produtos da conhecida loja em 54 países diferentes onde a marca está presente. São utilizados como base os mesmo produtos das edições anteriores do estudo a fim de que possam ser feitas comparações com anos anteriores. O preço praticado nos Estados Unidos é utilizado como base para comparação com outros países.

    O relatório divulgado pelo BTG aponta que, apesar da expectativa de bons resultados em 2024, existe um debate no mercado sobre o poder de marketing da marca versus a batalha com o aumento de vendas de varejistas estrangeiras, como a Shein.

    Comparada a outras redes de moda, a Shein pratica preços considerados baixos pelo consumidor brasileiro. Ainda assim, o custo com roupas na plataforma chinesa é 70% mais alto no Brasil, quando comparado ao cobrado nos Estados Unidos.

    No relatório, analistas do BTG afirmaram que o resultado do índice reflete como o varejo de moda no país segue como um dos mais caros do mundo.

    O relatório compara também a relação de preços entre os grandes varejistas de moda que atuam no Brasil. Atualmente, a Shein tem preços 28% mais baixos que os praticados pela Renner, 31% menores que os da Riachuelo e 33% menos que os praticados pela C&A. 

    A estimativa do BTG Pactual é de que a Shein tenha atingido R$ 10 bilhões em volume total de vendas no Brasil em 2023, que significa um crescimento acima de 40% diante dos R$ 7 bilhões faturados em 2022.

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