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    Invisible Men: exposição inédita mostra 120 anos de história da moda masculina

    A Universidade de Westminster, em Londres, tem um dos maiores acervos de moda masculina do mundo, denominado Westminster Menswear Archive. E agora decidiu abrir ao público na exposição Invisible Men, focada em como os estilistas quebraram barreiras através de modificações mínimas, porém significativas, para produzir resultados que tanto reproduzem quanto subvertem a origem de cada peça. 

    E essa interminável replicação, apropriação e interpretação dentro da moda masculina faz com que a função de cada roupa vai evoluindo através dos anos. No perfil @menswear_archive no Instagram, dá para ter uma visão clara de como até hoje muitas marcas contemporâneas ainda se inspiram em trajes medievais na criação de seu design, porém com uma construção totalmente atual. 

     A mostra explora a linguagem de design da moda masculina, que se concentra predominantemente na replicação de roupas funcionais destinadas ao uso específico industrial, técnico ou militar. Profissões como bombeiro, soldado, exploradores, atletas e trabalhadores em ruas e estradas têm sido extremamente referenciadas através dos tempos, em uma apreciação quase fetichista do trabalhador.

    Com curadoria do professor Andrew Groves e da doutora Danielle Sprecher, Invisible Men é dividida em 12 seções, cobrindo 120 anos de história com 170 peças, a maior parte delas de grifes britânicas.  Para eles, essas roupas ficaram invisíveis no cenário de exposições de moda, que preferiam apresentar o masculino através de histórias do dândi ou do homem pavão. “Tanto nos museus das artes decorativas quanto nos museus dedicados à moda, a moda masculina é significativamente sub-representada”, diz Groves ao Independent. “Comecei o Westminster Menswear Archive em 2016 com a frustração de que estudantes e designers da indústria não conseguiam ver exemplos historicamente importantes de moda masculina, o que não é o caso da moda feminina, que está prontamente disponível em exposições e galerias. Só agora estamos começando a mostrar a história não contada da moda masculina”.

     

    Entre os destaques da mostra, estão as primeiras peças masculinas criadas por Alexander McQueen e ainda roupas de outras marcas britânicas como Graig Green, Burberry e Palace, abrangendo um espectro amplo que vai do fast fashion ao luxo, do streetwear a alfaiataria.

    Veja abaixo a lista completa das grifes que entraram na exposição:

    A Cold Wall*, Adidas, Aitor Throup, Alexander McQueen, Austin Reed , Belstaff, Bernhard Willhelm , Blades, BodyMap, Burberry, Burton, C.P. Company, Calvin Klein, Carol Christian Poell, Christian Dior, Comme Des Garcons, Craig Green, Dege & Skinner, Gieves, H&M, Harrods, Helmut Lang, Irvine Sellars, Issey Miyake, Jean-Paul Gaultier, Jeremy Scott, John Stephen, Junior Gaultier, Junya Watanabe, Left Hand, Levi’s, Lewis Leathers, Liam Hodges, Mackintosh, Martin Margiela, Massimo Osti, Meadham Kirchhoff, Michiko Koshino, Mr Fish, Nigel Cabourn, Palace, Paul Smith, Peter Saville, Prada, Sibling, Stella McCartney, Stone Island, Umbro, Undercover, Vexed Generation, Vivienne Westwood , Vollebak e Zegna Sport.⠀

    Invisible Men abre dia 21 de outubro na Universidade de Westminster e fica em cartaz até 24 de novembro. 

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