FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Alta joalheria
    Alta joalheria
    POR Camila Yahn

    A loja da Bulgari no shopping JK Iguatemi ©Ricardo Toscani

    Na última semana (28.05), a Bulgari, marca italiana de alta joalheria, organizou um coquetel em sua loja no shopping JK Iguatemi, a primeira em território brasileiro. Entre os presentes estava Sabina Belli, vice-presidente internacional da empresa e expert em luxo, com 21 anos de trabalho no grupo LVMH.

    Na ocasião, a grife trouxe algumas peças da coleção Heritage, que já foi exposta em vários países e que consiste em um conjunto de joias que fazem parte do patrimônio histórico da Bulgari enquanto joalheria. As peças, de valor inestimável para a marca, não são comercializadas.

    O FFW conversou com Belli, que nos contou como funciona o mercado de joias, e o que podemos esperar da Bulgari no Brasil. Leia abaixo:

    Sabina Belli, vice-presidente internacional da Bulgari ©Ricardo Toscani

    Quais são os planos da marca para o Brasil?

    Temos muitos planos para o Brasil. A Bulgari é uma das marcas de alta joalheria europeia com os valores mais próximos das brasileiras, que são exuberantes e preocupadas com qualidade e prazer, com um estilo de vida muito sensual, como a Bulgari. Com certeza muitas boas oportunidades surgirão. Para nós há coisas muito importantes, como a localização e o timing certo para investir.

    Qual é a identidade da marca?

    A identidade da Bulgari é a incrível seleção colorida de pedras preciosas e o resultado que isso tem nas joias. A Bulgari é a magnificência da joalheria italiana, não só nas cores como também no corte, o cabochon, um corte muito único que usamos nas nossas pedras. De fato as pessoas que vêm à Bulgari procurando essa especificidade sempre vão para a mais ousada mistura de cores e de pedras preciosas, que criam essa combinação única.

    Uma das peças da coleção Heritage em exposição no shopping ©Ricardo Toscani

    As mulheres brasileiras têm um perfil de consumo diferente das europeias?

    As brasileiras compram muito as joias com essa característica e também notamos que a linha Serpenti é bastante procurada, tanto os relógios e colares como as bolsas. Ficamos muito felizes quando vemos que muitos dos nossos designs estão de acordo com o gosto das brasileiras.

    Como fazem para trabalhar produtos que não são joias?

    A nossa filosofia é de nos concentrarmos muito no nosso core business, que são as joias. Antes de qualquer coisa, a Bulgari é uma joalheria, e é onde colocamos toda a nossa energia em termos de criatividade, inspiração e apoio. Mas claro, como qualquer pessoa balanceada, temos duas pernas fortes, que são as joias e os relógios, e temos dois bons braços, os perfumes e os acessórios.

    Colar da coleção Heritage ©Ricardo Toscani

    O que mudou no consumo de joias com o passar do tempo?

    Nós notamos algumas tendências que estão emergindo no mundo ocidental e em algumas áreas especificas da China. Uma delas é que as mulheres estão comprando joias para elas mesmas. As mulheres hoje já não esperam que ninguém inicie para elas o prazer de ter uma joia. Existem cada vez mais mulheres independentes com rendas altas e muitas estão investindo em joias. Isso é uma tendência nova.

    E o que isso significa para a marca?

    Para nós significa que temos que nos adaptar a esse tipo de consumidora, porque as mulheres não escolhem joias de forma igual aos homens.

    Colar com pedras de várias cores e formatos, uma das características da marca, da coleção Heritage ©Ricardo Toscani

    As pessoas ainda veem as joias como um patrimônio?

    Nós vemos que o mercado de alta joalheria ainda é muito atrativo para pessoas que querem investir para deixar um legado para o futuro, porque felizmente trabalhamos com produtos que são criados para durar muitas gerações. Isso torna este mundo muito fascinante, porque é forte e sólido. Alta joalheria ainda é um patrimônio comprado para ficar na família.

    Qual o significado dessa exposição para a marca?

    É também nosso dever enquanto marca de luxo educar os nossos consumidores e quem se interessa pelo assunto de alguma forma. Queremos mostrar um savoir faire que é muito particular e que deve ser visto como parte de uma cultura. E sendo a Bulgari uma marca italiana, ela faz parte da genialidade italiana assim como o design, a comida, a arte, enfim, muitas outras coisas. (risos)

    É a sua primeira vez no país?

    Não, já vim várias vezes tanto para negócios quanto para lazer. Esta é uma visita muito especial para a Bulgari que agora tem a primeira loja no Brasil, neste shopping que é um dos mais bonitos da cidade. E estou muito feliz por estar aqui representando a casa.

    Não deixe de ver
    Sabrina Sato como nova embaixadora da Hope, as denúncias envolvendo a Zara e a H&M e o desmatamento no Brasil, a nova coleção da Dod Alfaiataria e muito mais
    Roberto Cavalli morre aos 83 anos
    Skinny x wide legs: uma preferência geracional?
    COLLAB DO ANO? NIKE E BODE LANÇAM SUA AGUARDADA COLEÇÃO
    Confira o calendário de desfiles da SPFW edição 57
    Anitta, Cher e Demi Moore na abertura da exposição da Dolce & Gabbana, em Milão
    Como Beyoncé ajudou a subir as ações da Levi’s
    Gisele Bündchen no Rio para o lançamento de seu segundo livro, a nova diretora criativa da Bulgari, o brasileiro vencedor de prêmio da Chanel e muito mais
    Contemporâneo Showroom comemora 20 anos com edição na Bienal
    Slingback: o sapato para virar sua aposta agora!