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    Paco Rabanne
    Paco Rabanne
    POR Camila Yahn

    Lydia Maurer no coquetel de apresentação da coleção Verão 2013 da Paco Rabanne ©Ricardo Toscani

    Aconteceu nesta terça (13.11), na galeria de arte Sérgio Caribé, em São Paulo, a apresentação da coleção de Verão 2013 da Paco Rabanne com a presença da jovem diretora criativa Lydia Maurer, 29. O evento contou também com a presença da modelo brasileira Ana Claudia Michels, que usou um vestido recortado da nova coleção, e ainda com a apresentação do perfume feminino “Lady Million”, já disponível no Brasil.

    O objetivo do encontro, que trouxe Lydia pela primeira vez ao país, é estudar o mercado nacional e a receptividade das mulheres brasileiras em relação à grife, que viu um ligeiro adormecimento depois que o basco radicado na França Francisco Rabaneda Cuervo (Paco Rabanne) saiu da marca em 1999. Rabanne foi um dos designers que contribuíram para a moda futurista dos anos 60 (entre suas criações mais icônicas, estão o look de Jane Fonda para o filme “Barbarella” em 1968; e os dois vestidos de discos de metal e plástico ligados por fios para Audrey Hepburn no filme “Um caminho para dois”, de 1967).

    Audrey Hepburn e Jane Fonda, ambas usando Paco Rabanne ©Reprodução

    Após Rabanne, seguiram-se designers como o indiano Manish Arora, apontado como diretor criativo da grife em 2011, trazendo-a de volta para o cenário fashion. A jovem Lydia entra para substituir Arora, e para “criar roupas mais usáveis e femininas, mas ao mesmo tempo sem perder a sensualidade e vanguarda características do seu fundador”, como explicou ao FFW durante o coquetel. Confira abaixo o bate-papo completo com a designer:

    Lydia e Ana Claudia divertidas no coquetel da marca ©Ricardo Toscani

    Como foi desenvolver a sua primeira coleção para a marca?

    Foi incrível, uma experiência ótima. Há muito para se fazer com a marca e foi um ótimo primeiro passo para mim enquanto designer. Quero criar coisas mais femininas e mais usáveis, que as mulheres possam se identificar, recorrendo claro a toda a herança da Paco Rabanne.

    O que coloca seu na marca?

    Tudo! (risos) Mas em particular, toda a parte de renda é muito minha e eu quis ter a oportunidade de usar tecidos trabalhados e pequenas peças, que fazem parte da história da Paco Rabanne.

    Como foi a sua contratação? Foi uma surpresa?

    Eu trabalhei na Yves Saint Laurent e na Givenchy e escrevi para eles porque me identificava muito com a marca. E eles me aceitaram, gostaram da minha visão artística. Foi uma surpresa para mim, mas fiquei radiante!

    O que quer criar para a marca?

    Quero que estas roupas saiam à rua eventualmente, então quero criar coisas mais fáceis de usar, fortes nos tecidos e ao mesmo tempo leves, femininas e sensuais.

    É a sua primeira vez no Brasil. Como acha que a marca se encaixa na mulher brasileira?

    É a minha primeira vez. É um país muito poderoso, gosto de toda a natureza e a arte. Eu acho que as mulheres brasileiras adoram ser bonitas e se sentir especiais. E gostam muito de coisas artesanais, então uma marca como a Paco Rabanne combina muito com a mulher brasileira.

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