Há um ano, em junho de 2010, começou um burburinho de que a gigante japonesa Uniqlo – famosa por suas peças básicas e baratas – estaria se preparando para abrir suas portas no Brasil.
Na ocasião, o diretor criativo da empresa, Kentaro Katsube, declarou ao jornal “Folha de S.Paulo” que o país era estimulante, muito criativo e com uma economia animadora. Ele também acrescentou que a expansão para o Brasil aconteceria a médio prazo. “Neste ano vamos nos concentrar na Ásia, mas o Brasil está no radar para os próximos três ou quatro anos.”
Aparentemente, a expansão está mais próxima do que nós imaginamos, já que o caderno Mercado, também da “Folha”, publicou a informação de que a primeira loja da Uniqlo no Brasil provavelmente será na avenida Paulista onde, por dia, circulam cerca de 1,5 milhão de pessoas, sendo que muitas delas são consumidores que compram 10 vezes mais roupas que moradores da Grande São Paulo. Tem muito mais a ver com o conceito da marca do que com a versão brasileira da Topshop, que vai abrir dentro de um shopping center do Grupo Iguatemi.
A Uniqlo surgiu em 1984, no subúrbio de Hiroshima, mas só ganhou fama em 2006, quando abriu sua primeira loja em Nova York, no Soho. A receita da marca naquele ano foi de US$ 3,5 bilhões, e em 2010 ultrapassou US$ 9 bilhões. E pensar que todo esse dinheiro surgiu a partir da venda de camisetas básicas de US$ 19,50…