FOUR FINGERS
A Four Fingers nasceu em agosto do ano passado, em Florianópolis a partir de um desejo de Camy, sua fundadora, de fazer moda do seu jeito, sem precisar lidar com as problemáticas da indústria que veio a conhecer em sua experiência. A marca tem um trabalho muito focado no crochê, com peças que podem ir da praia à uma noite fria, com destaque para a bolsa Olivetty Fancy, feita artesanalmente em uma evolução das iniciais bolsas de crochê da marca – com visual bem instragramável, o modelo promete conquistar a Gen Z.
Camy é de Caxias do Sul e conta que desde os oito anos tinha o sonho de ser estilista. No meio do caminho, entre trancos e barrancos, se formou em gastronomia e trabalhou como modelo até decidir dar vida ao sonho de infância, no ano passado. O nome da marca, nos conta, vem do fato dela ter apenas quatro dedos em cada mão, algo que ela relata que foi causa de muito bullying durante sua infância, mesmo período em que apenas sonhava em ser estilista.
SILLAS FILGUEIRAS
Natural do município baiano de Caldas de Cipó, Silla Maria já foi faxineira e começou na moda como assistente de estilista e posteriormente atuou por mais de 20 anos como estilista e diretora criativa de sua marca, a Sillas Filgueira. Após um longo hiato de nove anos, em que a designer estacionou sua marca, agora ela retorna com a coleção Baianá.
“Essa coleção traduz a força, a independência, e liberdade da mulher baiana, que eu mesma, uma mulher trans, trago na alma, além da coragem de me reinventar, assumir e marcar meu lugar no mundo, por ser quem sou”, conta Silla Maria.
A marca preza pelo trabalho artesanal e economia local, tanto no bordado dos pequenos coqueiros aplicados, símbolo da coleção, como em peças em crochê e no desenvolvimento de sandálias de couro de tilápia.
THEORY OF NOTHING
“Theory of Nothing [TON] não pretende-se nada, e ao lançar-se no vazio, pode ser tudo” é como se define a TON, novo projeto que surge a partir do 2P Co., selo de moda consciente (Caio Predella e Petter Alex).
Desenvolvida a quatro mãos por dois arquitetos mineiros, Iago Cruz, na criação, e Henrique Grimaldi, no styling e conceituação, a Theory of Nothing busca criar uma moda sustentável a partir da experimentação digital. “É um tipo de criação de moda distinto, às avessas do tempo fugidio e apressado que a vida agora carrega, e por isso pretende recuperar uma relação que é tanto afetiva quanto consciente da roupa” contam.
A TON funciona através de coleções cápsulas e opera em duas frentes: a comercialização de NFT’s de baixo impacto – a roupa vetor para ser incorporada a uma foto, a um ensaio – e a confecção sob medida a partir da peça escolhida digitalmente.
CLASS
A Class, um dos principais nomes do streetwear nacional, fez seu novo lançamento nessa semana, que marca o terceiro drop da marca no ano. A Class, bem como grande parte do mercado de streetwear, trabalha com drops mais enxutos, com poucas peças e maior frequência, para ativação e atualização dos consumidores.
A marca relança alguns de seus modelos mais icônicos, como a blusa “CLASSE” e segue a tradição de valorizar a arte nacional, homenageando o artista Alfredo Volpi, com uma estampa com obra de arte “Judite”. Destaque para peças como a pipa ying yang que representa o equilíbrio, a estampa abc industrial que é uma referencia a greve industrial que começou no Brasil e influenciou muito nas subcultura punk e do skate.