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    Dossiê FFW: As 10 tendências das passarelas internacionais do Verão 16
    Dossiê FFW: As 10 tendências das passarelas internacionais do Verão 16
    POR Augusto Mariotti

    Por Camila Yahn e Carolina Vasone

    A temporada de moda internacional para o Verão 2016 passou por Nova York, Londres, Milão e Paris e deixou tantas peças quanto propostas do que e de como se vestir na próxima estação. Nada mais natural, afinal, trata-se de um momento da moda em que tudo pode ser usado, do retrô ao futurista, do conceitual ao sexy, do slim ao oversize, contanto que se tenha as peças certas e, principalmente, se saiba combiná-las. Quase tudo parece ser uma questão de styling. Nem tanto. As repetições de ideias nas passarelas internacionais apontam tendências de roupas e de estilo para a próxima estação. A seguir, as dez principais tendências detectadas por nós.

    1. FLORES

    É natural que na primavera as flores apareçam em abundância. É o momento em que os grandes desenvolvedores de tecidos e ornamentos criam, junto com os estilistas, diversas opções surpreendentes em torno de um mesmo tema. É o que acontece aqui, com as flores aparecendo em uma diversidade ótima, fugindo do óbvio romantismo. Florais aparecem estampados e bordados, de forma mais abstrata como na Sacai e na Calvin Klein Collection (o melhor floral de toda a temporada), micro estilo Liberty como na Coach, dramática na Dolce & Gabbana ou ainda como no romance vintage da Alexander McQueen – as flores do desfile marcaram um novo olhar de Sarah Burton sobre a mulher, mais humana e feminina.

    2. LISTRAS

    Elas já haviam aparecido em desfiles importantes, como Marc Jacobs e Alexander Wang, mas foi no desfile ultra listrado da Prada que as listras se firmaram como um ponto forte na temporada. Miuccia, como sempre, fez algo que não é facilmente compreendido como belo, tampouco sexy, mas sua estranheza sempre defende um novo olhar sobre o que é bonito. Já a Public School e a Stella McCartney trabalharam com as listras usando alfaiataria e combinação de cores, respectivamente. Horizontais, verticais, diagonais ou tudo misturado num look só: as listras chegam com força.

    3. PRETO & BRANCO

    Um clássico. A temporada internacional foi repleta de looks e até desfiles inteiros pb, como foi o caso da Givenchy. Na maioria das vezes, o preto e branco aparecem em alfaiataria, tornando ainda mais fácil de se aderir à dupla, já que tratam-se de camisas, paletós, saias ou calças de cortes impecáveis.

    4. SLIP DRESS

    Está aí a delicadeza da temporada. Uma peça verdadeiramente fresca, o slip é o vestido inspirado nas camisolas e roupas de baixo. São próximos do corpo, têm alça bem fina, normalmente em seda ou cetim e vão do micro – quase um baby doll – como na Saint Laurent, ao longo da Calvin Klein. Céline e Haider Ackerman aplicaram renda, Givenchy fez um corte assimétrico, Victoria Beckham caprichou nas texturas, todos mostrando que há diversas maneiras de fazer e combinar um slip dress. Se o verão tem algum elo com o quente, o sensual, ele está aqui. Leve, simples, descomplicado.

    5. TRANSPARÊNCIA

    Das românticas e delicadas, como Burberry, às super sexy da Versace, às inusitadas da Miu Miu, as peças com transparências invadiram a temporada e aparecem em diversos estágios, que vão do mais discreto ao quase nu. Mas nada se compara ao trabalho de sobreposições de transparências que a Dior fez, um dos momentos mais suaves da temporada, ao mesmo tempo em que mostra técnica e feeling incrível para a contemporaneidade.

    6. BABADO FORTE

    O babado aparece revisitado neste verão. Grande, com ondulações abertas, em muitos momentos quase estruturadas, ele deixa de lado o romantismo açucarado e ganha força, dando atitude à mulher ao mesmo tempo que garante sua feminilidade. Marcas como Lanvin, Proenza Schouler e Balmain são exemplos deste babado forte para o verão. Mesmo quando aparece menor e mais delicado, como na Chanel, ganha na maneira como é distribuído na roupa, saindo das extremidades e invadindo o look em frufrus que são menos girlie e mais excêntricos.

    7. OMBROS DE FORA

    Os ombros são a nova zona erógena a ser explorada na estação. Evidenciados com recortes assimétricos, decote ombro a ombro, alças caídas e tiras que os contornam, eles exalam uma sensualidade nada óbvia e muito mais instigante do que a manjada fenda ou o decote profundo. Givenchy e J.W. Anderson trazem um mistério exótico aos ombros, enquanto marcas como Peter Pilotto e Christopher Kane apostam numa geometria recortada sexy.

    8. COURO NO VERÃO

    Não vem desta temporada a ideia de emprestar do inverno a imponência de um material nobre como o couro para o verão. Agora, porém, as marcas capricharam em sua participação nas coleções, ampliando seus usos. O chamois é a grande vedete da vez, tendo como principal entusiasta a Balmain, que fez uma longa série da pele em seu desfile. Colorido e mais leve, ele pode ser visto tanto em peças típicas da estação, como saias curtas, vestidos e tops sem manga como em casacos mais pesados, típicos do inverno, caso da Marc Jacobs. O couro aparece lustrado, brilhante, como alternativa ao chamois, também tanto em looks para serem usados em altas temperaturas como em opções para dias consideravelmente frios, levando em conta os termômetros que variam em tantas partes do mundo onde as grandes marcas são vendidas hoje.

    9. ANOS 90

    Os estilistas perto dos 40 anos e que foram adolescentes ou jovens adultos nos anos 90 sentiram aquela nostalgia do próprio passado, movidos pelas imagens do que as mães, as amigas e eles mesmos vestiam naquela época que nem parece tão distante assim, mas já completa um quarto de século. Com diferentes estilos a serem explorados, a década inspira looks minimalistas, calcados no grunge, no colorido movimento das raves, na tecnologia baseada nos primórdios da ascensão dos computadores domésticos para todos, nos grupos de discussão, nos nerds viciados no que hoje se tornou a norma de comportamento. Da cibernética Louis Vuitton às minimalistas Calvin Klein e Michael Kors, passando pela esportiva Balenciaga, escolha o seu movimento e mergulhe nas calças loose abaixo do umbigo com miniblusas (era assim que os tops cropped se chamavam, afinal), na versão mais charmosa de butique do desmazelado grunge: tem para todos os gostos, e com mais bom gosto do que o intencional exagero divertidamente cafona dos anos 80, por anos a obsessão de uma boa parcela dos criadores de moda.

    10. LINGERIE

    Não se trata mais de usar o sutiã de renda aparecendo por baixo da roupa: a lingerie, agora, é reinterpretada em modelos que são claramente roupas “de cima”, não “de baixo”, e que carregam a alma sexy das peças originais em muitos tops com recorte meia taça, de cetim de seda, com rendas ou toque esportivo e, claro, muita pele à mostra. As calcinhas também aparecem sob transparências, em modelos grandes que não chegam a ser hot pants: parecem calcinhas mesmo, só que mais comportadas. Com mais recato (Dior, DVF, Calvin Klein) ou ousadia (Balenciaga, J.W. Anderson, Dolce Gabbana), a lingerie foi promovida de vez e passa a frequentar sem vergonha até mesmo os jantares de família!

     

     

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