Carine Roitfeld, umas das editoras de moda mais prestigiadas do planeta, vai fazer as vezes de designer para a japonesa Uniqlo. A coleção cápsula em parceria deve chegar às lojas físicas e ao e-commerce da fast fashion no final de outubro.
O diretor de design da Uniqlo, Naoki Takizawa, disse ao portal WWD que a linha vai contar com cerca de 40 itens, que abrangem desde lingeries até casacos. A faixa de preços dos produtos ainda não foi divulgada.
Carine, que é fundadora e editora-chefe da revista “CR Fashion Book” e diretora de moda global da “Harper’s Bazaar”, disse que partiu da ideia de “roupas que eu mesma gostaria de usar, e que qualquer pessoa gostaria de vestir, o ideal feminino de peças capazes de transformar a mulher quando ela as usa”. A editora de moda é conhecida pelo seu estilo pessoal sofisticado e repleto de saias lápis, blusas de seda, suéteres, sapatos statement e alfaiataria impecável.
Vale lembrar ainda que, recentemente, a Uniqlo lançou uma parceria com Inès de la Fressange, que também é um ícone de estilo parisiense. Além disso, o WWD afirmou que a fast fashion japonesa está planejando para o próximo inverno do hemisfério Norte uma colaboração com a maison francesa Lemaire, famosa por sua alfaiataria minimalista e luxuosa com um toque asiático.
Uma das stylists mais proeminentes da moda e o nome por trás da bem sucedida fase de Tom Ford na Gucci, Carine seguiu para o universo editorial em tempo integral em 2001, quando assumiu o comando da “Vogue” francesa. Antes disso, ela assinou o styling de editoriais em publicações como “Glamour” e “Elle” francesas, “V Magazine” e “The Face”. Na “Vogue”, ela ficou famosa pelos layouts provocativos, com ares sexy e divertidos. Pelo caminho, ela também ajudou a alavancar a carreira de tops como Lara Stone e Natalia Vodianova.
No universo publicitário, Carine assinou campanhas para Yves Saint Laurent, Calvin Klein, Chanel e Tom Ford. Ela lançou a revista “CR Fashion Book” em 2012 com seu colaborador de longa data Stephen Gan. O lançamento da publicação foi transformado também no documentário “Mademoiselle C.”, de 2013.