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    Projeto Estufa: FFW conversa com Lucas Leão, que estreia no SPFW N46
    Projeto Estufa: FFW conversa com Lucas Leão, que estreia no SPFW N46
    POR Redação

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    Por Rodolfo Vieira

    Já foi dada a largada ao SPFW N46 e nesta terça (23.10) é a vez da segunda edição do Projeto Estufa, que tem uma programação repleta de atividades, como masterclasses, labs e mesas redondas.

    + Compre seu ingresso para o Projeto Estufa

    Hoje, duas novas marcas selecionadas para o Estufa estreiam no calendário. A partir das 14h30, a ALUF, de Ana Luisa Fernandes, e Lucas Leão, apresentam seus desfiles.

    O FFW conversou com Lucas sobre moda, política e sustentabilidade. Para ler a entrevista com Ana Luisa, entre aqui.

    Qual a importância de integrar a programação do Projeto Estufa?

    Eu fiquei bastante feliz por fazer parte dessa nova leva de designers, dando uma oxigenada no calendário do SPFW e mostrar a troca de aprendizado que eu tive nesse processo desde o projeto Órbita, da Olivia Merquior (curadora do Estufa). A gente fez uma interação com a Central Saint Martins e isso me mudou muito com o processo criativo em termo de design, porque tive essa troca de figurinha sobre processo criativo.

    O que a sua marca traz de novo ao cenário da moda?

    Creio que seja o caráter questionador, estou sempre questionando o que está acontecendo. Eu comecei a refletir sobre a questão LGBT e hoje o diálogo deu uma ampliada. O padrão questionador está sempre presente não só em mim como na marca. Questionar o que está acontecendo para que nada fique estagnado, provocar evolução na moda e no comportamento das pessoas.

    Muitas marcas da sua geração já nascem com posicionamento político e preocupações em relação a sustentabilidade e diversidade. Como você se encaixa nisso?

    No desfile de agora, por exemplo, o viés político se observa com o início em um shape duro, bem militar. Aos poucos, vai fluindo e se desfazendo para ficar solto e, por fim, liberto. Como se as roupas estivessem em decomposição. A coleção fala sobre os embates dicotômicos entre liberdade e cerceamento, a partir da experiência coreana de 1945.

    De que forma, na sua visão, a moda pode se reinventar para se manter relevante?

    Eu acho que não perdendo o padrão questionador que temos de ter sempre. Questionar-se e não ficar acomodado, para evoluir e mudar as coisas para melhor.

    Muito se fala hoje de sustentabilidade na moda, mas de que maneira você coloca esse discurso em prática?

    Como a produção é limitada, fazemos peças de tiragem. Isso já agrega valor de arte para a peça. Nossa produção é muito limitada e específica para quem quer comprar, eliminando bastante resíduo e que bate na tecla do consumo consciente.

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