Por Rodolfo Vieira
Nesta quarta, o Projeto Estufa apresenta o desfile de três marcas: a partir das 14h30, a marca homônima de Helena Pontes desfila sua coleção, seguida pela Ão, de Marina Dalgalarrondo, e pela Korshi 01, de Pedro Korshi.
+ Compre seu ingresso para o Projeto Estufa
Confira abaixo o nosso bate-papo com Pedro:
Qual a importância de integrar a programação do Projeto Estufa?
Acho a plataforma muito boa para novos estilistas e novas marcas poderem mostrar seus trabalhos. Eu me sinto orgulhoso por fazer parte desse time de criativos.
O que a sua marca traz de novo para a moda?
Falamos sobre versatilidade. Toda e qualquer peça que a gente constrói e desenha é projetada para ser usada de mais de uma forma. Tem peça para ser usada de cinco, sete maneiras. O trench, minha peça preferida, por exemplo, tanto a parte da frente como a de trás se destacam e tornam-se aventais. Além do casaco, há a opção de dois aventais e duas jardineiras. Se virar 180º, dá para ser usada como colete.
Muitas marcas da sua geração já nascem com posicionamento político e preocupações em relação a sustentabilidade e diversidade. Como você se encaixa nisso?
Sustentabilidade é presente pelos motivos que acabei de falar. Não é necessário produzir tantas peças, sendo que temos sete peças em uma só. Menos tecido e menos água para colaborar nesse sentido. Nas próximas coleções, focamos em peças que foram feitas com restos de tecido, com maior preocupação quanto à tintura e, com o tempo, vamos aprimorando.
De que forma, na sua visão, a moda pode se reinventar para se manter relevante?
Eu acho que para se manter interessante tem que ter um diferencial, acompanhar o interesse das pessoas e no que elas estão se interessando no momento e no mundo de modo geral.
Muito se fala hoje de sustentabilidade na moda, mas de que maneira você coloca esse discurso em prática?
O nosso trabalho com marca em si já é uma resposta.