Em uma entrevista recente, Pharrell disse que hoje o maior luxo não era o tempo, mas a liberdade. E se tem algo que ele parece ter à frente da Louis Vuitton é realmente liberdade. Afinal quem mais poderia fazer um desfile de pre-fall super resort e transformar Hong Kong em uma praia hawaiana? Pharrell!
A calçada da fama de Hong Kong serviu de cenário, já que ele é assim: une, mesmo que com certa (ou nenhuma) sutileza o mundo pop, show business e… a moda. Sem trocadilhos, Pharrell sabe fazer show, o “balé” de drones final deixa isso bem explícito. Experiências sensoriais onde as roupas fazem participação.
Falando nelas, as roupas são bem casuais, desejáveis “pro aqui e agora”. A alfaiataria surge bem leve, lânguida e suave. O fio condutor do Hawaí aparece explícito e alguns momentos de forma mais literal – os conjuntos com flores tropicais são os melhores exemplos. Os itens navy trazem um frescor e uma imagem mais litorânea por mais que as meias bem encorpadas estejam ali nos lembrando que é uma apresentação de pré-inverno.
Tão importantes quanto as coleções principais, as intermediárias, hoje, representam números mais significativos, especialmente quando o assunto é venda. E essa coleção tem tudo para ser um sucesso comercial e refletir bem para os números da LVMH.