“Não é Fashion Week em Paris, são os jogos olímpicos”, disse o presidente do COB sobre críticas a uniformes
Paulo Wanderley, autor da fala, disse aos jornalistas que o foco não deve ser na roupa, mas na performance dos atletas.
“Não é Fashion Week em Paris, são os jogos olímpicos”, disse o presidente do COB sobre críticas a uniformes
Paulo Wanderley, autor da fala, disse aos jornalistas que o foco não deve ser na roupa, mas na performance dos atletas.
Nas últimas semanas, os uniformes do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris têm sido alvo de críticas, seja por conta da aparente simplicidade, modelagem ou até mesmo qualidade, se comparada com outros países. Quem não gostou nada dessas críticas foi Paulo Wanderley, presidente do COB, que retrucou de forma curta e grossa na base do time brasileiro em Saint-Ouen, na França: “Não é Paris Fashion Week, são os Jogos Olímpicos. Então nosso foco está nisso”.
O diretor de marketing do COB, Gustavo Herbetta, também entrou na discussão afirmando que se precisasse escolher novamente, optaria pela mesma escolha, que segundo ele representa “sustentabilidade, elementos da moda parisiense” – e que, ainda de acordo com ele, agradou o grande público quando foi anunciado.
Vale ressaltar que a criação da imagem dos uniformes começou há quatro anos, em 2020, envolvendo briefing técnico, estudo de materiais, aprovações, modelagem e execução. A diretora de marketing da Riachuelo, Cathyelle Schroeder, pontuou que o processo começou com uma pesquisa com “olhar internacional” e que teve como referência o New Look criado por Christian Dior, em 1947. Dentre tantas controvérsias, o público tem elogiado o envolvimento das bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, do Rio Grande do Norte.
Outro ponto a se levar em consideração na discussão: o fato dos Jogos Olímpicos serem em Paris, capital da moda, criando assim muita expectativa do público quanto ao uniforme das delegações, tanto por ser uma vitrine do mundo do atletismo de cada país, bem como das marcas participantes na produção das roupas.