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    FFW Sounds: Nina Fernandes explica seu novo Álbum “Bhangzwn”

    Em conversa com o FFW, Nina Fernandes compartilhou os detalhes da criação musical e visual de seu novo trabalho.

    FFW Sounds: Nina Fernandes explica seu novo Álbum “Bhangzwn”

    Em conversa com o FFW, Nina Fernandes compartilhou os detalhes da criação musical e visual de seu novo trabalho.

    POR Guilherme Rocha

    QUEM É NINA FERNANDES?

    Nina Fernandes é uma cantora e compositora paulistana de 25 anos, filha de dois publicitários cariocas. Desde cedo, foi incentivada por seus pais, que tinham uma forte conexão com a arte e a música. Inspirada por grandes nomes como Celine Dion, Whitney Houston, Aretha Franklin e Mariah Carey, Nina desenvolveu seu estilo musical tentando emular os trejeitos vocais dessas divas. Além da música, Nina se inspira em figuras icônicas como Madonna e Marilyn Monroe, incorporando elementos de feminilidade e ousadia ao seu estilo pessoal. 

    UMA MÚSICA PARA COMEÇAR:

    A faixa título “Bhangzwn” é  uma palavra inventada por Nina, representando um estado de êxtase, alegria e leveza. “Bhangzwn” simboliza uma fuga para a fantasia, cores e diversão, com uma pronúncia simples (“ban-gui-zum”), mas escrita de forma propositalmente complexa para transmitir sua inatingibilidade. 

    O conceito pode ter diferentes significados, dependendo da interpretação de cada pessoa, e foi visualmente concebido com uma estética que mistura gêneros musicais como hyper-pop, folk, funk, k-pop, pop-rock e reggaeton.

     – Há alguma faixa que você considera mais representativa do álbum como um todo?

    Bhangzwn é a faixa que dá título ao álbum. Acho que é a mais representativa. Por outro lado, Água, a música mais íntima desse disco, é metalinguística, porque descreve o movimento que tive que fazer pra fazer um disco como esse: fluido, como água, com uma pitadinha chão, elaboração e aterramento.

    ÁLBUM PARA CONHECER:

    O álbum “Bhangzwn” reflete seu amadurecimento artístico e musical. Inspirado pelo hyper-pop, Nina explora novos processos de composição, partindo de melodias para criar letras, algo que desafiou seus métodos anteriores. Musicalmente, mistura influências que vão do pop ao k-pop e reggaeton. O conceito do álbum gira em torno de um estado de êxtase e fantasia, simbolizado pela palavra inventada “Bhangzwn”. 

    O visual e as letras refletem uma estética divertida, distorcida e experimental, alinhada ao seu desejo de brincar com o incomum e o inesperado. Faixas como “Água”, “Boneca Paranoica” e a faixa título “Bhangzwn” definem bem o álbum.

     – O que te inspirou a criar este novo álbum?

    As minhas playlists já eram há muito tempo recheadas de referências hyper-pop, e eu sempre me perguntei como essas músicas eram feitas. O álbum nasceu dessa minha curiosidade: “será que eu sei fazer isso aqui também?” Me juntei com meu amigo Daniel Soares, que é engenheiro elétrico e nerd da música, que também ficou muito animado pra mergulhar no que a gente chamou de “laboratório hyper-pop”. Ele criou todos os beats, harmonias e melodias desse disco junto comigo.

       – Pode nos contar sobre o processo de composição das músicas?

    Semanalmente, eu e Dani nos encontrávamos no home studio dele e começavamos uma música do zero juntos. A gente montava o esqueleto da música, fazia uma pré-produção, gravando melodias de verso e refrão que a gente gostasse mais na hora. Isso por um lado tornou o meu trabalho de pós-produção bastante desafiador porque tive que fazer o movimento oposto ao que eu estou mais acostumada: normalmente eu escrevo as canções antes pra depois começar a produzir. Fiquei tão apegada às melodias que fiz com o Dani que insisti e consegui escrever as letras rigorosamente em cima delas, sem mudar quase nada. Algumas eu compus sozinha, como é o caso de ‘Agua, Nao ‘E Ruim, Boneca Paranoica, Bhangzwn, Atrás Do Que Eu Sonhava. Para as outras contei com a ajuda de compositores geniais, como os amigos: Deco Martins e o Julio Petermann da banda Hotelo, a Clara Valverde, a Ana Gabriela, o Bola da banda Zimbra e o Josefe.

    O CONCEITO VISUAL:

    Criado em colaboração com Gabe Lima, o conceito visual do álbum centra-se no elemento água, inspirado pelas referências nas letras e timbres do álbum que remetem a sensações aquáticas, como cachoeiras e mares. Além disso, a figura do boto-cor-de-rosa aparece como um ícone recorrente, acrescentando um toque de fantasia. Vale destacar que o visual busca modernidade, afastando-se da imagem anterior de Nina, ao incorporar uma estética cibernética e elementos de AI-core. No entanto, os videoclipes e apresentações ao vivo seguem uma estética vintage-cibernética, explorando temas de tecnologia com timbres que lembram máquinas e games. Além disso, a integração de memes e gifs do Instagram refletem o estilo dinâmico e hiper-pop do álbum, criando uma interação divertida e atual com os fãs.

       – Qual foi a faixa mais desafiadora de produzir e por quê?

    A faixa mais desafiadora de produzir foi “Ele Tinha Namorada”. Eu e Dani sempre tivemos vontade de que essa música fosse um funk, mas foi difícil de encontrar, junto com o Jan e o Pege, o lugar dela nesse disco. Foi um processo de pesquisa de timbres bem grande até a gente conseguir que ela virasse o que ela é hoje, e pra que ela combinasse tão bem com as outras músicas desse disco. 

     

       – Tem alguma música que você está particularmente ansiosa para tocar ao vivo?

    Tive o privilégio de apresentar esse disco pela primeira vez ao vivo no Rock In Rio. Foi a experiência mais linda e louca que eu já vivi na minha vida. Como eu já esperava, uma das músicas mais legais de cantar foi “Atrás Do Que Eu Sonhava”. Atualmente ela é a minha favorita do álbum e o arranjo dela com a banda ficou muito emocionante. Foi ainda mais surpreendente ver os fãs cantando cada palavra! Sendo que lancei o disco há menos de um mês. Foi incrivel.

    INSPIRAÇÕES ESTÉTICAS:

    Tendo como referências de estilo a ousadia de Madonna e a feminilidade Marilyn Monroe. No início, ela adotava transparências e volumes, especialmente com tule. Atualmente, com a influência do hyper-pop, e com styling assinado por Julia Emiko, seu estilo se tornou mais lúdico e experimental, incorporando elementos surreais e sobreposições criativas, acompanhando a evolução de sua música.

      – Quais são seus próximos passos após o lançamento do álbum?

    Eu quero muito ver esse disco voando alto e longe! Meu sonho é tornar a Nina Fernandes a artista mais ouvida do Brasil, rs! Sonhar não faz mal, né?! A curto prazo o meu desejo é ver essa persona no mundo, aprender com ela… crescer com ela no palco, fazer muito shows dessa era. Tenho vontade de lançar também alguns remixes desse disco no ano que vem. 

       – O que mais você gostaria de explorar musicalmente no futuro?

    Minhas descobertas mais recentes são o Hexd e o Vaporwave, que não deixam de ser estilos muito próximos do hyper-pop. Tem uma parte de mim que gostaria de me estabelecer mais ainda como uma artista hyper-pop e fazer um outro projeto que seja um desenvolvimento natural desse. Tem outra parte de mim que quer experimentar misturar ainda mais radicalmente o eletrônico com sons orgânicos, muito bem gravados em estúdio.

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