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    GIVENCHY
    Inverno 26
    1/52
    Todos Ler Review
    Por Vinicius Alencar 07.mar.25

    Nessa temporada parisiense, as estreias estão sendo o ponto alto, muito se espera delas para trazer frescor, inovação e novos caminhos, isso bem sabemos. Uma das mais aguardadas aconteceu hoje (07.03): Sarah Burton a frente daGivenchy – casa que Alexander McQueen, seu mentor, também trabalhou entre 1996-2001.

    Ocupar o cargo de diretora criativa independente da marca é desafiador, mas algumas delas são mais desafiadoras, a Givenchy é uma delas, com toda a certeza. Ao ouvir o nome da marca muitos podem lembrar da parceria que o fundador teve com Audrey Hepburn ou de um momento de ouro da alta-costura francesa. Porém de lá pra cá foram algumas tentativas de trazer nova relevância e atualizar a imagem da maison.

    Sarah Burton, uma das poucas estilistas mulher no comando criativo de uma grande marca, mostrou hoje o que ela tem a oferecer e como ela acredita que a Givenchy pode ser em 2025. A sequência inicial foi inesperada e fresca, Sarah trouxe uma sensualidade exuberante, zero ladylike ou óbvia, o que foi definitivamente algo positivo. Porém, o que veio no desenrolar da apresentação não empolgou. Entre bodies vazados, tules e volumes, há o onipresente blazer bem marcado e caricatural – todos querem vestir essa persona nessa temporada. Tem mini comprimentos, bikers transformadas em vestidos e outras tentativas de tratar a marca no presente, sem saudosismos.

    Bonito de ver, mas a sensação que fica é de expectativa: o que Sarah ainda tem a dizer além do que vimos na estreia? E, mais que isso, a Givenchy seguirá relevante no closet das clientes endinheiradas? Em um cenário de moda cada vez mais imprevisível, a grande questão permanece – qual é, afinal, o lugar da Givenchy hoje?

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