Depois de tantos rumores, mais de 190 dias sem diretor criativo e uma lista com mais de 12 nomes disputando o cargo, a Chanel anunciou Mathieu Blazy que, como muitos sabem, só assina oficialmente o primeiro desfile em outubro. Sendo assim, o desfile de hoje (11.03) é o antipenúltimo assinado pelo time criativo – o de resort, penúltimo e couture oficialmente será o último.
E se tá todo mundo olhando para o corp core, a mulher Chanel tem uma outra agenda zero burocrática. O que não podemos negar é que o time criativo conseguiu inserir novos ares, por mais que o matelassê, os laços e o tweed permanecesse onipresente. As peças que imitam um doudoune são interessantes, esse mix que resulta em um utilitário deluxe também e, por fim, a onipresença das pérolas que foram protagonistas.
O que a Chanel fortalece nessa temporada é esse inverno mais ameno como há tempos não se via: muitos mini comprimentos e uma cartela que não se limita ao preto assinatura. E o que devemos não esquecer é que, apesar de todas as adversidades, a maison conseguiu se manter não apenas relevante, como financeiramente lucrativa.