Aconteceu neste final de semana (25 e 26.08) em Nova York, no Brooklyn, o festival Afropunk. O evento é uma celebração à cultura negra, feito por e para negrxs seguindo a premissa contra opressões como sexismo, racismo, homo, gordo e transfobia, entre outros, e reúne num único espaço música, moda, arte e empreendedorismo.
Tudo começou quando o tatuador James Spooner sentia falta de outros jovens negros como ele na cena punk-indie-rock, que era majoritariamente branca. Daí surgiu a ideia do documentário Afropunk, produzido por Matthew Morgan e dirigido por Spooner, que trouxe à tona a presença negra nessas cenas. O doc foi bem recebido e, pouco tempo depois, em 2005, surgia o festival homônimo em Nova York. Deu tão certo que já houve edições em Atlanta, Paris, Londres e Joanesburgo.
Nesta edição, que aconteceu no Commodore Barry Park, não bastasse o line up com shows de Erykah Badu, Janelle Monaé, Tyler The Creator, The Internet, Miguel, Kaytranada, Jaden e Willow Smith, apenas para citar alguns, o público é sempre um show à parte: a única regra é seguir a cartilha DIY celebrando as raízes africanas.
Com sua inquietude no que diz respeito às relações humanas e à retratação cultural de diferentes países, o fotógrafo Luiz Moreira, que teve seus trabalhos expostos na SP-Arte Foto deste ano, esteve no Brooklyn e registrou o que rolou no festival. Veja na galeria.