É possível fazer moda, levar a reflexão e ainda propor novas formas de consumir?
Acreditamos que sim!
É possível fazer moda, levar a reflexão e ainda propor novas formas de consumir?
Acreditamos que sim!
“Nada é criado. Tudo se transforma. Amar é reparar. Deve ser simples. Somos reparados, somos reaproveitados… Somos recosturados, somos rebordados…”, esse foi o trecho de introdução do poema-manifesto escrito por Marine Serre para explicar sua nova coleção.
Sensível e uma das maiores porta-vozes da moda atual, Marine lidera o movimento da moda engajada, politizada e reflexiva, sem abrir mão do design ou ficar presa a um discurso vazio. Seu casting plural e suas apresentações abertas ao público só são dois dos inúmeros feitos que comprovam seu desejo de mudança.
Sem contar as quatro linhas-diretrizes que norteiam sua marca: borderline, focada no underwear sem gênero; white line, mais casual; gold line, com peças ornamentais e materiais mais encorpados (como jeans e couro); red line, focada no artesanal, valorizando o feito à mão e peças únicas.
Essas propostas não são sinônimos de sazonalidade, presas à tendências ou efemeridades, mas transformações que instigam os consumidores a repensarem e enxergarem a moda com outros olhos.
As três grandes pilhas que serviram de cenário para a coleção Rising Shelter, desfilada sexta-feira, são a evolução de uma instalação criada por ela ano passado, em Paris – a primeira continha lenços, a terceira bolsas e uma central com denim, todas seriam descartadas pela indústria mas foram recuperadas para serem usados em suas próximas criações – mostrando que é possível acender essa consciência e ainda entregar uma forte imagem final.
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