Efeito Raquel
A modelo considerada mais do que uma top, mas icônica
Efeito Raquel
A modelo considerada mais do que uma top, mas icônica
Ao perguntar qual a modelo mais estabelecida internacionalmente, a resposta “Gisele” pode vir em uníssono. Mas, entre insiders, outro nome se torna onipresente: Raquel Zimmermann. Aos 40 anos, Raquel, nascida no Rio Grande Sul (em Bom Retiro do Sul), se estabeleceu na indústria e tem feitos únicos.
Sua versatilidade a fez incorporar de Debbie Harry a Lady Gaga, ser musa da dupla Inez & Vinoodh, Nick Kinight e David Sims. O turning point veio quando ela surgiu na passarela da Prada em 2004, seguida da campanha – o toque de Midas que Miuccia tinha em mãos na época na carreira de uma modelo era algo transformador. Em September Issue (2009), é impossível esquecer do editorial em que ela aparece usando as criações de alta-costura daquela temporada.
Cruzou repetidas vezes a passarela da Dior nos anos Galliano, idem para Alexander McQueen, se para os dois primeiros ela aparecia em versão edgy, impressionava da mesma forma quando dava as caras na Versace – sexy e ultra comercial. Discreta na sua vida pessoal, Raquel é uma espécie de musa anti-musa, daquelas modelos que não se apegam a ideais de beleza, mas se entregam de forma visceral a cada trabalho.
Enigmática e figura rara, nos últimos anos foi selecionando cada vez mais seus trabalhos. Fez belos editoriais com Steven Meisel, surgiu nas campanhas da Pucci, Hermés e também na última de Gabriela Hearst a frente da Chloé, assim como nas capas da V e Vogue France.
Atualmente se dedica mais a cerâmica, talvez você já tenha visto algum post dela em que revela vasos sinuosos e amorfos, e também se divide entre a ioga e a meditação transcendental – sob o método do diretor David Lynch, que conheceu no backstage de um comercial da Gucci e, desde então, se tornou seu guru. Coolest!