O grupo Kering divulgou na semana passada o balanço de lucros do primeiro semestre, impressionando acionistas e a indústria como um todo.
Impulsionado pelo sucesso de Alessandro Michele à frente da Gucci e de Anthony Vaccarello na Saint Laurent, o grupo registrou um crescimento geral de impressionantes 57,1%, com cifras na casa dos U$1,5 bilhões. Desse total, o grande destaque fica por conta da Gucci, respondendo por mais da metade do faturamento de todo o grupo, que ainda é dono de marcas como Stella McCartney, Balenciaga e Bottega Veneta.
Entre as grifes do portfolio, a Gucci teve o melhor resultado: respondeu por quase 40% do crescimento. Em segundo lugar, a Saint Laurent teve 23%. Terceira da lista, a Bottega Veneta foi mais modesta, batendo 1,7%. Juntas, todas as outras marcas do grupo somaram 10% do crescimento.
As previsões dos especialistas quanto à recuperação do mercado se confirmaram: em quase todos os lugares do mundo onde opera, o grupo registra crescimento. Destaque para a América do Norte e Europa, que mantêm crescimento local e também impulsionado por turistas asiáticos. “Nosso modelo de negócios mostrou mais uma vez seu valor”, afirmou Jean-François Palus, um dos diretores da Kering, elogiando a Gucci e demais marcas pela expressividade dos resultados.