Theophilus no Comitê: muito talento, pouco público ©Juliana Knobel/FFW
Um certo constrangimento atingiu as cerca de 30 pessoas que foram ao Comitê _casa de shows com capacidade para 700, em São Paulo_ assistir ao rapper americano Theophilus London tocar. Comparado a Kanye West, apadrinhado por A-Trak e Mark Ronson, colaborador de Damon Albarn (Gorillaz), Solange Knowles, TV On The Radio e Simian Mobile Disco, London despontou na cena musical em 2009.
Nativo do epicentro indie americano, o bairro de Williamsburg, no Brooklyn, Nova York, ele mistura influências de diversos gêneros, plataformas e públicos, em uma abordagem fresca do hip-hop.
Acompanhado apenas por um DJ, um copo de uísque e seus óculos escuros, ele enfrentou a pista vazia e cantou sobre bases em “Humdrum Town”, “Ultra Violet”, e outras faixas dos discos “This Charming Mixtape” e “I Want You By”. Após quarenta minutos de um bom show, ele desencanou, desligou o microfone, e chamou ao palco JOYA.
JOYA Bravo toca violino durante sua apresentação no Comitê ©Juliana Knobel/FFW
Jamaicana, JOYA é cantora, rapper, violinista e compositora. Um mix de Rihanna com garota da laje, dona de uma voz potente e repertório bacana _um r&b eletrônico cheio de letras confessionais_ ela desceu até o público e tocou violino ao vivo. Theophilus voltou, ligou seu laptop e começou a dublar suas músicas favoritas, transformando a apresentação em uma discotecagem improvisada. Já sem nenhum mal-estar, o público acompanhou a vibe: teve concurso de dança, sorteio do CD e fãs subindo no palco até mais de cinco da manhã.
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