No século 20, não havia romance mais idealizado que aquele entre Bessie Wallis e o Rei Eduardo VIII do Reino Unido. A história, em síntese, é essa: o rei se apaixonou por uma americana divorciada duas vezes e, como sua posição de Governador Supremo da Igreja da Inglaterra não permitia o matrimônio, abdicou do trono e se exilou com a amada.
Sob o título de duque e duquesa de Windsor, o casal levou uma vida de glamour e mistério como membros da alta-sociedade, e esse tipo de coisa combina muito bem com joias. A Sotheby’s, que já havia vendido um lote dos acessórios preciosos da duquesa antes (foram US$ 50 milhões, um recorde para uma venda individual do tipo), anunciou um novo leilão de 20 peças dela em 30 de novembro, em Londres.
A expectativa da casa é arrecadar US$ 4,6 milhões, mas o valor pode ser superado. Entre os itens da Cartier, há um bracelete em forma de pantera de ônix e diamantes; um broche em forma de flamingo feito de rubis, safiras, esmeraldas, topázios e diamantes; uma cigarreira do duque gravada com uma mensagem de Natal; e um broche em forma de coração de esmeraldas, rubis e diamantes feito para comemorar 20 anos de casamento.
O dono das peças (algumas até fizeram parte da 1ª venda) foi mantido em segredo.
Na foto, Bessie Wallis na capa da “Time”, em 1936: ela foi a primeira “mulher do ano” da revista, graças ao escândalo que levou à abdicação do trono por parte de Eduardo VIII ©Reprodução