Quatro obstáculos, duas horas de espera, um camarim, 3 perguntas, uma modelo: eis o resumo da passagem de Lara Stone pela Bienal.
A top chegou com uma entourage formada pelo namorado, pelo empresário e por mais três assessores de imprensa nacionais e, um pouco atordoada pelo número de pessoas que tiravam suas fotos, foi rapidamente isolada em uma sala particular no backstage da Forum Tufi Duek.
Lara Stone ao final do desfile da Forum Tufi Duek: a cara de choque pode ser resultado do tratamento de diva que recebeu dos assessores ©Agência Fotosite
Pelo entra-e-sai do espaço, alguém de fora poderia imaginar algo como: Lara estava com frio, então chegaram roupas. Lara estava com preguiça, então chegou uma camareira para vesti-la. Lara estava com fome, então chegou comida. Lara foi ao banheiro, então todo mundo foi acompanhá-la (este é fato). Lara estava solitária, então chegaram fotógrafos, diretores, maquiadores e outros mil.
“Não sei quando percebi o sucesso, na verdade. Acho que foi quando ganhei um guarda-costas. Achei exagerado, mas agora penso que foi uma boa ideia.” Isso, ela explicou, aconteceu ontem.
Quando chegou afinal o glorioso e semi-exclusivo meio minuto do FFW com a favorita de Carine Roitfeld, foi tão rápido que mal deu para reparar nas ações da holandesa fora das passarelas, exceto sua evidente timidez diante da imprensa – câmeras eram terminantemente proibidas.
“Adoraria ter uma família e ser uma dona-de-casa, e logo”, disse antes de beijar o namorado, o comediante David Williams. Planos simples para alguém que, aos 26 anos, quebrou paradigmas em uma das indústrias mais competitivas do mundo.