Bill Cunningham, o fotógrafo de street style do “The New York Times”, como é visto normalmente: de bicicleta e câmera em punho ©Reprodução
Antes de Bill Cunningham se tornar o icônico (e o primeiro) fotógrafo de street style do “The New York Times”, o seu ganha pão eram os chapéus que fazia à mão, e que estarão à venda a partir de quarta-feira (16.04) no site 1stdibs.com.
Katy Kane, especialista em moda vintage, ficou responsável pela curadoria e pesquisa dos chapéus que Bill Cunningham fazia nas décadas de 40 e 50, sob o nome de William J. “Eu não usava o meu último nome porque a minha família tinha vergonha”, confessa Bill. O primeiro chapéu foi feito para a sua mãe usar na New York World’s Fair em 1939, mas ela recusou.
Uma das extravagantes criações de Bill Cunningham ©Reprodução
Os seus designs extravagantes, inspirados na natureza ou em outras culturas, eram vistos como uma forma de arte terapêutica pelo fotógrafo: “Eram uma experiência maravilhosa, libertadora e relaxante”. O problema, talvez, é que eles pareciam estar à frente do seu tempo, como o próprio Cunningham define: “Acho que não vendemos muito porque tudo o que eu fazia era um pouco exótico demais, você sabe, para pessoas normais”.
No documentário “Bill Cunningham New York“, lançado no ano passado por todo o mundo, o fotógrafo fala um pouco sobre a sua antiga profissão, mas no vídeo dos arquivos do “The New York Times” que você pode ver aqui há todos os detalhes.
Confira abaixo algumas imagens da chapelaria de Bill Cunningham. Ou William J., como era conhecido na época.
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