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    “Sou uma designer privilegiada”, diz Frida Giannini, da Gucci, em primeira visita ao Brasil
    “Sou uma designer privilegiada”, diz Frida Giannini, da Gucci, em primeira visita ao Brasil
    POR Redação

    Com Marcela Duarte

    A diretora criativa da Gucci, Frida Giannini, durante abertura da exposição “Foverer Now” do Gucci Museo em São Paulo ©Divulgação

    Frida Giannini, toda-poderosa diretora criativa da Gucci, esteve na abertura da exposição “Foverer Now” do Gucci Museo em São Paulo e foi, durante a noite inteira, toda-simpática. No evento, que aconteceu na quarta-feira (28.05) no shopping JK Iguatemi, ela circulou livremente, posou para os fotógrafos, respondeu às perguntas da imprensa e ainda atendeu a pedidos individuais de entrevista, como do FFW.

    + Saiba mais sobre a exposição itinerante “Forever Now”, que faz sua primeira parada internacional no Brasil.

    Acompanhada de seu PR, veio cumprimentar a equipe do site com um aperto de mão firme e falou, com seu jeito ágil e direto, sobre a exposição e sobre seu trabalho “privilegiado” na Gucci, onde completa 10 anos de direção criativa em 2015; confira:

    Por que escolher o Brasil como primeiro destino dessa mostra itinerante?

    Porque eu nunca estive no Brasil antes, e eu realmente queria trazer comigo nesta primeira visita algo memorável, que pudesse ser um marco na história dos nossos eventos; e porque eu queria muito agradar aos brasileiros, e permitir que eles tivessem a chance de conhecer os nossos produtos e ter um acesso muito próximo dos nossos arquivos — uma coisa é olhar fotos e outra é poder respirar a história desta marca que tem mais de 95 anos. Achei que este era o momento perfeito para vir e trazer o museu, porque amo o museu, e amo os arquivos.

    E você participou da definição do acervo da exposição?

    Claro! De cada uma das peças! O motivo pelo qual escolhi estes itens é que eu queria trazer comigo os melhores ícones e símbolos da grife. É por isso que você vê as bamboo bags, os loafers, você vê Flora, e é claro, a seção de bagagens de viagens para mim é muito importante, porque foi a origem da marca. Mas eu também queria trazer comigo os lindos vestidos da Première, porque acho que as mulheres brasileiras, especialmente, vão gostar dessa parte.

    Como ser fiel à história e à herança da Gucci e ao mesmo tempo mantê-la relevante no mercado moderno e globalizado?

    Posso te dizer que para mim é muito simples e fácil porque sou muito apaixonada pelos arquivos, e me vejo como uma designer privilegiada, por ter um arquivo enorme para ser uma fonte de inspiração. Você pode se inspirar até por pequenos objetos e detalhes, mas precisa retrabalhá-los de uma forma muito moderna e contemporânea, e isso é parte do meu trabalho — e, para mim, o desafio de encontrar esse equilíbrio é muito empolgante, sempre.

    Você lê os reviews que são publicados sobre os desfiles da Gucci?

    Sim, é claro, leio tudo! Tudo, sempre.

    De alguma forma isso direciona o que você vai fazer na coleção seguinte?

    Não, honestamente. São pontos de vista diferentes, e é sempre bom saber o que outras pessoas estão pensando sobre seu trabalho, mas antes de tudo eu tenho a minha visão, e ela não é afetada pela opinião dos outros.

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