1 – Luxo místico
“Tenho uma ligação com o misticismo há muito tempo”, conta Lilly Sarti, sobre a inspiração para o seu desfile do Inverno 2016. Sem querer retornar à uma década específica, mas sem deixar de lado seu perfume setentista habitual, a marca incorporou o esoterismo com acabamentos luxuosos, como o tule devorê com símbolos que remetiam da Astrologia ao Egito Antigo, pashminas, pelo de ovelha, couro, tricôs e lamê, numa coleção que também flertou com outras décadas (vide as duas calças clochard super anos 80), ofereceu boas opções de calças de alfaiataria masculina e silhuetas mais amplas.
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2 – Detalhes e acessórios
Olhos de Horus (símbolo de proteção no Egito), yin e yang, cruz de Ansata e ícones de astrologia foram recortados no couro, a laser, aplicados em em várias peças de roupa, e também viraram belos braceletes, pingentes de colares e brincos. Moedas com elementos místicos vazados também foram feitas especialmente para a coleção e aplicadas em mangas de blusas e barras de saias, dando um movimento às peças.
3 – Trilha sonora
Max Blum pensou numa trilha sonora misteriosa e enigmática para a primeira parte do desfile, com música do alemão Lexer, seguida de um mistério sexy para a segunda parte, com HVOB (Tender Skin).
4 – Clutch de olho
O olho de Horus, presente em muitos bordados e devorês da coleção, vira uma clutch supercharmosa e divertida com “cílios” de pelo.
5 – Jet-set paulistano
Na primeira fila da Lilly Sarti, fashionistas dividiam espaço com o jet-set paulistano que compõe boa parte da clientela e dos amigos das estilistas. Nomes como Dinho Diniz, Lalá Rudge, Helena Bordon e Jorge Elias prestigiaram o desfile do Inverno 2016 da grife.
6 – Beleza clean com twist
Daniel Hernandez acrescentou um detalhe que fez toda a diferença à beleza clean, de moça naturalmente bonita: sardas. Todas as modelos tinham pequenas sardas no nariz e nas bochechas, acompanhadas de poquíssima maquiagem e cabelo natural, brilhante e polido.
7 – Pelo de ovelha
Os casacos coloridos de pelo de ovelha, assim como os coletes com faixas de pelo estratégicas, são peças desejo da coleção, luxuosos e glamourosos sem ser sisudos, com o humor do colorido.
8 – Quimono grunge
Em pashmina, o vestido tipo quimono foi totalmente revisitado, ganhou jacquard esotérico e um toque grunge com a faixa, amarrada na cintura, substituída por uma amarração de cintura baixa tipo agasalho esportivo. Fendas gigantes nas duas pernas e uma amarração de fitas deixada solta no decote completam o modelo.
9 – Tricô
O tricô apareceu tanto em belas peças com tie-dye como em detalhes, caso de golas altas romovíveis, que também podiam ser usadas como cinto, e mangas também móveis, que fazem as vezes de espécies de luvas, ou polainas de braço.
10 – Tops
Aline Weber abriu o desfile, Carol Ribeiro fechou. Entre elas, Daiane Conterato e Viviane Orth completaram o time de tops que desfilaram para o desfile da Lilly Sarti, o mais estrelado em termos de modelos dos dois primeiros dias de SPFW.