1. Abertura cyber oriental
Com seu cabelo cor-de-rosa e herança genética chinesa, a australiana Fernanda Ly abriu o desfile da Louis Vuitton, fazendo sua segunda e marcante aparição para a marca. Aos 18 anos, a novata, que é estudante de arquitetura na universidade de Sidney, já havia desfilado para Guesquière no Inverno 2015 da Louis Vuitton. (Veja a coleção completa da Louis Vuitton na nossa página de Desfiles.)
2. Cenário
Totalmente tecnológico, o cenário montado dentro da Fondation Louis Vuitton era impressionante, com projeções que mudavam a cada momento chave do desfile, em telões em volta da passarela e telas de acrílico no meio dela.
3. Mensagem digital
“Vamos para um lugar onde tudo é feito em blocos. Onde o único limite é a sua imaginação. Vamos para qualquer lugar que você queira. Ninguém pode te dizer o que você pode ou não fazer. Sem regras para seguir, essa aventura depende de você.” A narração em off que deu início ao desfile passava a mensagem da Louis Vuitton de Guesquière sobre a relação com o novo mundo digital: liberdade de escolha para construir o seu próprio repertório a partir de infinitas possibilidades de informação.
4. Anos 90: do grunge ao mundo cibernético
“A coleção do Verão 2016 trata de um jogo de estilo, onde a heroína passa por vários níveis da alfaiataria e explora o universo de atmosferas múltiplas. Ao passar por esses níveis estéticos, a revolução do guarda-roupa clássico urbano é gradualmente remasterizada, baseada na ilusão de materiais que são bem reais: linho, couro e phyhon são reinterpretados pelo savoir-fare da maison”, diz o release da Louis Vuitton sobre a coleção. Assim, o desfile passeia pela referência dos anos 90 em séries que vão do grunge das ruas à tecnologia do mundo cibernético, misturando macacões estonados de uniforme operário, versões bordadas e também amplas da peça, coletes de alfaiataria, tops cropped com calças loose de cintura baixa, vestidos molengas com volumes estruturados, saias balonês curtas, tops de rede, bermudas ciclistas com vivos esportivos e fios metalizados lembrando a fiação dos computadores.
5. Calças
Guesquière é especialista nelas, e, portanto, deu atenção especial às calças que, com zíperes vivos e estampas vindas do surf, roubam a cena como item-chave da coleção.
6. Umbigo de fora
O top cropped aparece na Louis Vuitton, usado bem ao estilo anos 90, com shorts e calças com pegada esportiva de cintura baixa, mostrando o umbigo.
7. Couro deluxe
Se as calças são especialidade de Guesquière, o couro é a alma da Louis Vuitton, marca centenária de malas e acessórios do material. Na coleção, ele ganha diferentes tratamentos, estamparia, com resultado que vai da renovação da tradição nas jaquetas, casacos e coletes com monograma, à inovação, caso desta jaqueta technicolor com técnica primorosa de estamparia, a mesma da bolsa.
8. Monograma nas roupas
Além das bolsas, o clássico monograma da Louis Vuitton apareceu também nas roupas, renovado em cores aplicações variadas, nos coletes de alfaiataria e jaquetas e casacos de couro.
9. Beleza
Pat McGrath criou belezas diferentes para as modelos, geralmente divididas em duas categorias: supernatural ou com intervenções nos olhos de pontos e desenhos pretos que remetiam às personagens de mangá. O cabelo é de Paul Hanlon e segue uma ideia parecida, alternando cabelos soltos com algumas trancinhas finas a um look tão natural que parece não ter tido qualquer intervenção: a modelo chegou sem pentear o cabelo, vestiu a roupa e entrou na passarela da Vuitton.
10. It bags
Muitas bolsas novas, diferentes, desde versões micro do modelo Petite Malle, com os acabamentos das pontas maximizados, até uma leitura aumentada do monograma, em dourado e cinza, estampado em três faixas diagonais, passando pelas matelassadas coloridas.