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    A batalha entre peles de verdade e sintéticas: quem deve ganhar?
    A batalha entre peles de verdade e sintéticas: quem deve ganhar?
    POR Redação

    Por mais polêmico que este assunto seja, não dá para ignorá-lo: as peles de animais – sintéticas ou naturais (preferimos as sintéticas sempre!) – foram elementos essenciais para a composição do Inverno 2010 no Hemisfério Norte. O derivado do mundo animal foi recorrente nos desfiles de Nova York, Londres, Milão e Paris.

    Presentes nos casacos – uma das peças mais importantes da temporada –, as peles apareceram de forma decorativa com foco nas golas, ombros, lapelas, barras e, principalmente, nas mangas. Foram importantes no jogo de texturas e na coordenação dos tecidos de diferentes pesos, sendo usadas para glamourizar e enriquecer as roupas que seriam simples demais para a temporada de frio.

    A diferença agora são as tecnologias. Os tecidos animais ganharam tingimentos modernos, textura plumária e uma leveza antes impossível. A coisa avançou tanto que hoje é possível aplicar couro de animal com pelos sem comprometer o caimento final da peça.

    cavalli-balenciaga-fendi-furDa direita para a esquerda: peles nos desfiles de Roberto Cavalli, Balenciaga e Fendi © firstVIEW

    As possibilidades são várias, permitindo uma ampla utilização do material em formas que extrapolam os pesados casacos invernais. Na Fendi, por exemplo, as peles vieram fundidas a outros tecidos ou até mesmo a diferentes peles num patchwork ultra sofisticado. Na Balenciaga, vieram raspadas quase como aparência de camurça. Na Marni, apareceram com bordados e Roberto Cavalli deu a elas uma leveza extraordinária.

    O clímax, contudo, foi o desfile da Chanel, onde Karl Lagerfeld não somente usou peles como elementos decorativos em vestidos e casaquetos, como também cobriu botas, calças e imensos casacos no couro com pelos.

    A surpresa maior veio depois da apresentação, quando o estilista confessou que todas as peles eram, na verdade, falsas. “Falsas fantasias”, em suas palavras.

    chanel-inverno-2010-fw-2010-pele-fur-animalO fabuloso Expresso Polar da Chanel: todas as roupas tinham peles sintéticas, mas o truque só foi revelado depois do desfile © firstVIEW

    É muito possível que o retorno das peles tenha um motor puramente mercadológico: nos últimos anos, lutando contra a recessão e políticas anti uso de peles de animais, os fabricantes do material deram início a uma agressiva estratégia de marketing para incentivar marcas a utilizarem peles em suas coleção.

    Mas com uma apresentação impecável da Chanel onde todas as peles usadas eram sintéticas, fica a pergunta: é realmente necessário promover o uso de peles de animais de verdade? O portal FFW acha que não.

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