Imagem da nova campanha para o Inverno 2010 da Prada: na próxima temporada, talvez a grife esteja sob nova gestão © Divulgação
Na última terça-feira (05/01), a imprensa de moda ficou ouriçada com novos boatos de que a Prada teria vendido 1/3 de suas ações para um conglomerado de luxo suíço, o Richemont (detentor de marcas como Van Cleef & Arpels, Cartier, Chloé e Dunhill). No mesmo dia, a Prada enviou um comunicado oficial negando a venda de ações para empresas ou grupos gestores interessados.
Contudo, o tema não é novidade para a grife. A Prada – uma das poucas marcas ainda sob gestão própria – há tempos estuda planos de vender parte de suas ações para ganhar fôlego e dar continuidade aos planos de expansão. A possível união com o grupo Richemont seria mais do que bem-vinda, já que formaria uma aliança forte o suficiente para concorrer com gigantes do segmento, como o grupo LVMH (Givenhcy, Dior, Louis Vuitton e outras).
Em agosto do 2009, boatos sobre essa possível união foram publicados no jornal italiano “La Repubblica”. Segundo as especulações, a Prada teria feito uma proposta de € 2,7 bilhões para a Richemont. Porém, a proposta teria se mostrado onerosa demais para o grupo, já que incluía também a cobertura de todas as dívidas da marca, que somam, hoje, um total de € 1 bilhão.