Os homens sempre reclamam da falta de opções de marcas novas e bacanas no Brasil. A Piet 73 é um motivo para comemorar.
Lançada pelo jovem estilista Pedro Andrade, 25, ela tem informação de moda contemporânea com qualidade nos materiais e cuidado na produção. Pedro tem um trabalho focado e bem pessoal, o que não significa que suas peças sejam difíceis de agradar e usar. Ao contrário, são opções bacanas para o lifestyle urbano, seja ele onde for, sem fronteiras regionais.
Na coleção atual, Chaotical, ele retrata o equilíbrio entre a ordem e o caos e resgata elementos que remetem a movimentos sociais e musicais, com peças contrastantes que representam a ordem e a desordem. A malharia destroyed contrasta com a alta tecnologia das estampas, produzidas em três técnicas diferentes, incluindo a foto transferência, desenvolvida por Pedro.
Peças básicas do guarda-roupa ganham nova cara com estampas localizadas em lugares não padronizados, como nas laterais, abaixo do peito. Vale destacar também as peças coloridas, no azul e num tom bem clarinho de laranja. Mas se você acha que sair com um look total colorido não é a sua, há ainda jeans, camisetas listradas e jaquetas, sempre com um shape atual e que fala com os jovens. Quando perguntado qual o diferencial de sua marca, ele diz: “Além da qualidade, o diferencial pode estar na direção para onde eu olho. A união do high e do low na Piet desperta o interesse das pessoas”. Os moletons estão entre as nossas peças preferidas.
A campanha foi fotografada por Alex Batista no Brooklyn, Queens e Manhattan, em Nova York, com colagens do diretor de arte João Henrique Correia e os modelos Lucas Cristino, terceiro do nosso ranking no FFW Models, e Iago Santibanez.
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Pedro tem o olhar inquieto e se inspira em suas próprias lembranças, sentimentos e gostos pessoais. “A Piet diz muito sobre o Pedro Andrade. Eu sempre procuro unir essas coisas por meio de mensagens sutis em minhas criações. As inspirações transitam em elementos que vão de uma foto antiga, a uma obra de arte ou os becos de Bed-Stuy, em Nova York, por exemplo”.
A turma da moda já aderiu, mas Pedro não mira apenas nos meninos que já têm informação de moda. “Eu não miro em ninguém! A Piet é o reflexo da minha personalidade, vejo muito mais como um lifestyle do que uma marca de roupa. Faço roupas para todos que queiram algo exclusivo, de alta qualidade e livre de barreiras impostas por essa indústria. São as pessoas que escolhem a Piet, e não o contrário”.
Pedro é de Araçatuba, interior de São Paulo, e é formado em Desenho Industrial. Lançou a marca em 2012, quando estava no último ano da faculdade.
Atualmente a Piet 73 vende na Cartel 011, em São Paulo, e em seu próprio e-commerce. Em breve deve expandir seus pontos de venda. “Estamos vivendo uma fase de crescimento e a expectativa para 2016 é de solidificarmos a marca nas metrópoles brasileiras e ramificar a marca na Europa e nos EUA”.
Veja na galeria abaixo a coleção Chaotical: