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    O fim do clássico? Americanos rompem com os padrões fashion
    O fim do clássico? Americanos rompem com os padrões fashion
    POR Redação

    Três anos atrás, quando Thom Browne apresentou seus primeiros ternos de proporções reduzidas, parecia improvável para muitos que em pleno século 21 homens fossem aderir ao look justinho, que muito lembrava o modo de se vestir no interior dos EUA.

    Revolução sartorial para uns, experimentações quase que ridículas para outros. Qual não deve ser a surpresa para aqueles que torceram seus narizes para as propostas de Browne agora que esses elementos encontraram seu caminho para o guarda roupa do homem contemporâneo.

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    Os blazeres ajustados ao corpo, de comprimento encurtado e acompanhados por calças de modelagem seca, cujas barras terminam alguns centímetros antes do tornozelo hoje já se encontram disponíveis em locais como a Bergdorf Goodman, passando pelo descolado Soho até as principais redes de fast-fashion e outras grifes.

    A moda atual já aponta novos rumos – uma silhueta mais ampla e confortável –, mas a aceitação deste visual é marcante nas ruas da Nova York. Entre os sisudos ternos dos executivos da Wall Street, versões contemporâneas e mais casuais da alfaiataria “mini” são recorrentes na Big Apple.

    O homem americano, conhecido por favorecer um modo de se vestir clássico e tradicional, aos poucos dá espaço às proporções e formas menos conservadoras. Das barras das calças enroladas ou dobradas para revelar os tornozelo aos blazeres ajustados ao corpo, é como se o homem americano finalmente estivesse se permitindo algo comum na moda: a experimentação.

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    “Sem se distanciar muito das tradições, os homens estão aprendendo que podem trabalhar um visual alternativo sem necessariamente colocar sua sexualidade em questionamento”, comentou o jornalista de moda Tim Blanks, do Style.com. Mudanças sutis num dos principais braços da indústria da moda: a alfaiataria.

    “São pequenos elementos que acompanhamos nas passarelas há tempos e que, aos poucos, são destilados para o consumidor”, confirma Tim Blanks.

    Para analista de tendências Sharon Graubard, “talvez seja uma conseqüência da Era pós-feminista ou da liberação sexual, mas hoje os homens finalmente estão se soltando e se permitindo brincar e experimentar com as roupas”.

    Fotos © Tommy Ton para GQ e The Sartorialist

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