John Galliano decidiu apelar da decisão de um tribunal do trabalho francês, que rejeitou as alegações do estilista de demissão sem justa causa após sua saída da Christian Dior e da grife John Galliano em 2011. Ele foi demitido após um vídeo em que aparece fazendo comentários racistas e antissemitas ter circulado o mundo inteiro. As informações são do WWD.
Os advogados do estilista entraram com um recurso contra a decisão do tribunal, que ainda determinou a Galliano o pagamento simbólico de € 1 para ambas as grifes, além de cobrir os custos da ação. A ação foi movida pelo estilista, que pedia ressarcimento por danos morais que poderia chegar a € 13 milhões.
Em audiência em novembro, Galliano alegou que seus chefes na Dior e da John Galliano estavam plenamente conscientes de seus vícios em álcool e medicamentos. A defesa sustenta que a demissão do estilista deveria ser considerada nula e sem efeito porque foi baseada em uma condição médica pré-existente. Além disso, os chefes de Galliano saberiam dos problemas do estilista e não providenciaram ajuda médica. Os advogados da Christian Dior e da John Galliano negam que chefes do estilista tinham conhecimento de seus vícios.
Agora sob tratamento, Galliano fez seu retorno como diretor criativo da Maison Margiela.