Recentemente, foi publicado o estudo “O mercado de Luxo no Brasil”, resultado de uma pesquisa feita entre janeiro e maio de 2010 pela MCF Consultoria & Conhecimento e pela GfK Brasil. Foram consultadas 283 empresas e 344 consumidores atuantes no segmento de luxo e premium.
Antes dos nomes, os números! O setor faturou US$ 6,23 bilhões em 2009, e deve ganhar mais 22% sobre esse valor em 2010. Os investimentos no mercado, de acordo com a pesquisa, devem ser de US$ 1,21 bilhão, que serão gastos em expansão do mercado-alvo (33%), fortalecimento da imagem/marca (30%), abertura de lojas próprias (20%) e gestão de relacionamento com o cliente (9%).
E tem surpresa-que-não-é-tanta-surpresa: entre as cidades mais promissoras para expansão (exclui-se São Paulo e Rio de Janeiro), Brasília foi avaliada com confortáveis 53% _a Burberry, que já sabe bem disso, escolheu a capital para sua inaugurar sua primeira loja na América Latina.
Entre as empresas estudadas, 26% atuam em moda, 19% em calçados, 18% em confecção/vestuário, 17% em perfumaria e, em porcentagens menores, estão os ramos de alimentos, joalherias, automóveis, hotelaria, bebidas alcoólicas, cosméticos, relojoaria, e mobília.
O consumidor, que gastou em média R$ 2.726 por compra, é majoritariamente feminino (58%), do estado de São Paulo (66%) e tem entre 26 e 35 anos (33%). O salário de 45% dos entrevistados é superior a R$ 10 mil.
Como benchmark nacional, o Fasano saiu na frente com 14%, seguido pela Osklen (13%) e H.Stern (9%). Já o benchmark internacional foi dominado pela Louis Vuitton (18%), pela Hermès (12%) e pela Giorgio Armani (5%).
O estudo ainda perguntou quais marcas estão faltando em território verde e amarelo, e a resposta seria apreciada por Miuccia: 5% sugerem a Prada. Sephora (não vai demorar muito), Manolo Blahnik, Bottega Veneta, Fauchon, Burberry, Chanel, Abercrombie & Fitch e Victoria’s Secret também foram citadas, cada uma por 2% dos entrevistados.