A Prada apresentou nesta semana, na Fondazione Prada, em Milão, os novos planos do grupo dedicados à responsabilidade social. A grife anunciou o lançamento de um site dedicado a informar e tornar transparente os compromissos que a empresa assumirá em termos de proteção ambiental, cultural e social. Juntando-se ao grupo de marcas eco-friendly, como Vivienne Westwood e Stella McCartney, a Prada disponibilizará uma visão detalhada dos projetos com mapas, infográficos, textos e relatórios para acompanhamento do público.
O site é divido em três seções principais: “Know-How”, que representa a mão-de-obra artesanal e como funciona a transmissão de competências; “Places”, que detalha os projetos arquitetônicos que têm uma construção consciente e harmoniosa com os espaços em que estão inseridos; “Culture”, que conta sobre a restauração da Galleria Victorio Emanuelle II, em Milão, o recém-inaugurado espaço Fondazione Prada e outros projetos paralelos que a grife está à frente.
Foi publicado um documento no site que revela os dados de responsabilidade social, durante o ano de 2014. Segundo o documento, o consumo de energia no ano passado foi de 132,9 gigawatts por hora, 7% a menos do que 2013. Em 2014, a Prada expandiu as fábricas nos jardins de Valvigna, na região de Toscana, e por reflorestar a área ao redor do espaço, a vegetação replantada no local ajuda a absorver 19,5 toneladas de CO2 por ano. O projeto da fábrica beneficia a entrada de luz natural, que somada à substituição de lâmpadas normais por LED, também contribui para a redução da emissão de gás carbônico.
A novidade da empresa aconteceu em paralelo a COP21, conferência que reuniu líderes mundiais para discutir formas de reduzir a emissão do CO2 e o seu reflexo nas mudanças climáticas. O anúncio da Prada é um bom exemplo de como a moda pode e deve assumir compromissos com o meio-ambiente e também abrir um debate para o consumo consciente, de maneira clara e transparente.