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    Projeto Estufa: FFW conversa com Ana Luisa Fernandes, da ALUF, que estreia no SPFW N46
    ALUF © Bernardo Moreira
    Projeto Estufa: FFW conversa com Ana Luisa Fernandes, da ALUF, que estreia no SPFW N46
    POR Redação

    Por Rodolfo Vieira

    Já foi dada a largada ao SPFW N46 e nesta terça (23.10) é a vez da segunda edição do Projeto Estufa, que tem uma programação repleta de atividades, como masterclasses, labs e mesas redondas.

    + Compre seu ingresso para o Projeto Estufa

    Hoje, duas novas marcas selecionadas para o Estufa estreiam no calendário. A partir das 14h30, a ALUF, de Ana Luisa Fernandes, e Lucas Leão, apresentam seus desfiles.

    O FFW conversou com Ana Luisa sobre moda, política e sustentabilidade. Para ler a entrevista com Lucas Leão, entre aqui.

    Qual a importância de integrar a programação do Projeto Estufa?

    Um apoio incrível que estão dando para a gente, está sendo excelente para o crescimento da marca. Um importante e grande passo para a minha marca. Me sinto honrada e, ao mesmo tempo, com vontade de entregar o melhor ao Projeto Estufa.

    O que a sua marca traz de novo ao cenário da moda?

    Primeiramente, a questão da sustentabilidade ligada ao estilo da marca. Embora exista uma limitação de material, o uso de diferentes bases têxteis diferencia o nosso produto. Acho que a ALUF tem como pilares o conceito, a narrativa, silhueta e estudo das diferentes partes ligadas ao design e outra ao o que é sustentável.

    O novo da marca é unir os dois lados, o design e a criação artística. Design é pensar no produto, pensar no menor impacto negativo que pode gerar, daí que surge a sustentabilidade como design da minha criação. Unir as duas pontas e desenvolver algo que conecte o processo criativo como produto de design.

    Muitas marcas da sua geração já nascem com posicionamento político e preocupações em relação a sustentabilidade e diversidade. Como a Aluf se encaixa nisso? 

    Eu entendo que existem várias lutas e tento lidar com tudo na marca sendo natural. Não levantamos bandeira, mas isso não quer dizer que ignoramos a pauta, e sim, que já lidamos com normalidade com os tabus que a sociedade impõe. A cota mínima de mulher negra em um desfile, por exemplo, não faz parte do universo da marca, porque sempre coloquei mulheres negras nos meus desfiles. Não lido como grande dilema, porque é o que deveria ser o normal. Eu coloco em prática, não só falo.

    De que forma, na sua visão, a moda pode se reinventar para se manter relevante?

    A partir do momento em que ela tocar as pessoas.

    Muito se fala hoje de sustentabilidade na moda, mas de que maneira você coloca esse discurso em prática? 

    Acho que não há mais escapatória para quem não pensa nisso. Vemos agora marcas que não se importavam com a questão, passando a focar em tais pontos. O mercado está mudando e a moda precisa acompanhar e atender este cenário.

    Na ALUF, a sustentabilidade é presente já no material, só trabalhamos com tecidos biodegradáveis, certificados e reciclados, além de enxergar no consumo consciente um pilar essencial da marca. Nós temos, por exemplo, um estudo de material por trás das roupas, como a peça elaborada após a reciclagem de 10 garrafas pets e dois quilos de resíduo têxtil.

     

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