Com a abertura da primeira loja e a estreia no calendário do SPFW Inverno 2015, Gina Guerra tem toda propriedade para afirmar: “2014 é o ano da GIG Couture”. Desde que se uniu à sua sócia Patricia Schettino em 2002, todos os passos da estilista e da marca especializada em tricô foram muito bem pensados. A dupla começou criando para outras grifes até que, três anos depois, decidiu investir em sua própria história. E, de lá para cá, a GIG não parou de crescer, graças ao seu produto superelaborado, que combina um trabalho manual primoroso com maquinários de alta tecnologia.
Poucos dias antes da estreia, marcada para o dia 6 de novembro, o FFW conversou com Gina sobre o desfile e os próximos passos da GIG Couture. Acompanhe a seguir.
O que podemos esperar da estreia da GIG Couture?
Podem esperar novidades e inovações técnicas, sem dúvidas. Esperamos fazer um desfile incrível e que traga ainda mais visibilidade nacional e internacional para a marca.
O que muda para a marca estar no calendário do SPFW?
São Paulo sempre impulsionou a marca de maneira muito positiva e a vinda para o SPFW era uma de nossas metas. Nos preparamos para este momento há muito tempo porque sabíamos que, para estar na principal semana de moda da América Latina, era preciso uma estrutura maior do que a que nós tínhamos até o começo deste ano. Finalizamos a mudança e a ampliação da nossa fábrica em Belo Horizonte e hoje estamos em um local três vezes maior para comportar a produção e o maquinário especializado. A GIG Couture agora tem sua primeira loja física, recém-inaugurada também em terras paulistanas, então acho que estamos no lugar certo e na hora certa. Estrear no SPFW é um passo muito bem pensado e planejado.
Que equipe vai assinar seu desfile?
A equipe da GIG Couture no SPFW será formada por Ruy Furtado (produção executiva), Ticha Ribeiro (stylist) e Ricardo dos Anjos (beleza). A trilha sonora ainda está em definição.
Como você define o DNA da GIG?
A GIG une qualidade e beleza à tecnologia de ponta e preza pela exclusividade, seja do tecido, das estampas que desenvolvemos e até das técnicas que aprimoramos a cada coleção. Costumo dizer que nossas peças são feitas pensando na mulher, suas necessidades e preferências. Os shapes são criados para valorizar as curvas de todo o tipo de corpo. E mais, tudo o que apresentamos na passarela nós vendemos na loja. Não existe nada que seja tão conceitual a ponto de não poder ser visto nas mulheres depois, no dia a dia.
Quantas lojas ou pontos de venda sua marca tem hoje?
Uma loja própria, recém-inaugurada em São Paulo (rua Peixoto Gomide, 1.789). As vendas online acontecem pelo Gallerist. Além disso, estamos em cerca de 70 multimarcas no Brasil e 30 internacionais – entre as principais lá fora estão a Intermix, que tem a exclusividade da marca nos Estados Unidos e Canadá; a Joseph, de Londres; e a L’Eclaireur, de Paris. Mas a GIG está ainda em lugares como Saint Tropez, Nice, St Barth, Mônaco, Suíça, Moscou, Dubai, etc.
Quais os planos da marca para os próximos anos?
A GIG, desde que nasceu, em 2005, caminha passo a passo, sempre se preparando intensamente para as mudanças e, claro, o crescimento. Nossa meta é sempre ir em frente e agora estamos ansiosas para sentir a repercussão de tantas novidades incríveis que conseguimos neste ano. Temos um universo de ideias pela frente e muitas surpresas boas!
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